segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Obrigado!

Irmãos,
Já encerramos as publicações previstas para esse ano de 2016. Agradecemos imensamente o apoio, a divulgação e as orações de todos vocês pois tudo isso foi essencial para que um servo de Deus pudesse prestar esse serviço á Igreja através desse blog.
Um feliz e abençoado natal.
Que venha 2017!

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Cardeal Muller: " Carisma do Caminho Neocatecumenal vem do Espírito Santo"

Publicaremos o trecho do que o atual prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Ludweig Muller.


" O que aprendemos pela fé de modo objetivo, devemos nos tornar  como experiência espiritual e  pessoal. O Caminho Neocatecumenal é para ser entendido como uma introdução espiritual ao cristianismo, como uma educação permanente na fé. Seu carisma é o resultado do Concílio Vaticano II, que visa uma ampla renovação da Igreja em Cristo. Sem a intimidade com  Deus, o homem é infeliz, e lamenta o seu próprio destino,  pois ele se encontra  à mercê dos poderes da ganância, da supremacia, paixões, egoísmo e desejo de se render ao seu desejo, que ele vira seus ídolos, tornando-se seu escravo. Para isso, o primeiro encontro com Cristo, é a experiência de libertação do pecado e do mal do coração, o que nos leva à iluminação do espírito com a Sua luz e verdade.Assim, na íntima proximidade com  Deus, o homem será preenchido com o seu amor, tornando-se um com Ele. É na liberdade e glória dos filhos de Deus que levamos o nosso mandato e para que exerçam a missão da Igreja para ir e ensinai todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (28,19s Mt). Porque todos nós somos convidados para a mesa do Senhor, que Ele tem preparado para nós, desde já, na Eucaristia e, um dia, e para sempre, no banquete celeste. Kiko Argüello começou em 1964 e iniciou juntamente com Carmen Hernandez, entre os pobres e marginalizados nos subúrbios de Madrid Palomeras Altas,  um catecumenato para pessoas que procuram Cristo e sentiam a  necessidade de ir até Ele. E, desde então, a pequena planta tornou-se uma árvore gigante. Os milhares de comunidades nascidas centenas de dioceses de todo o mundo, atestam a fecundidade espiritual do carisma de evangelização que alimenta as atividades do Caminho Neocatecumenal. A graça de Deus não é uma possessão e nem algo que se recebe para poder se gabar, mas é um verdadeiro dom! Um carisma que vem do Espírito Santo e que nunca deixa de nos lembrar da discrepância entre o tamanho do mandato e nossa fraqueza, a nossa miséria humana

O livro " Anotações" (1988-2014) , não oferece reflexões sistemáticas ou fragmentárias sobre questões de fé e teologia. Eles são o testemunho de uma jornada interior da alma e os esforços para obter a confiança em Deus em união com o Crucificado e sofrimento. O coração deseja descartar tudo o que tomaria o lugar de Deus, espalhando-se por forma a assegurar que a plenitude do Seu amor pode fazer o melhor



Esse livro pode fazer um grande bem para você!  Como  Kiko sempre diz: 'proclamo a glória de Deus, dando testemunho do seu amor misericordioso e sua lealdade . [...] Se esses registros podem ajudar alguém, bendito seja Deus. O que, sim, eu espero é que o leitor, por intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, que inspirou e lidera o Caminho Neocatecumenal, encomendo-me para a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo'.



Devido à sua forma literária particular, não é possível fazer um resumo deste livro. E não faria sentido para lê-lo como um tratado teológico sistemático, lido com uma pressa desnecessária.



Cada pequena anotação oferece uma compreensão lógica, em que todos podem refletir sobre sua própria vida, se identificando com o  autor e  indo com el para as profundezas do mistério do sofrimento e da ressurreição. Nenhum de nós deve ter a sensação de ser dono da vida, seus dons e talentos, seu sofrimento e sua humilhação desaparecem e devem ser oferecidos a Deus; todos devem se sentir aceitos e amados por Deus, de modo que você pode abraçar a frase-chave do apóstolo São Paulo: '. Por meio da lei morri para a lei, para viver para Deus Estou crucificado com Cristo, e já não sou eu quem Eu vivo, mas Cristo vive em mim.'



O livro tem uma grande profundidade mística, isso pode ser evidenciado pelas orações presentes nele que têm beleza não só poética, mas também são revestidos com grande força religiosa e densidade. Há uma teologia  da espiritualidade, com base na Sagrada Escritura, está profundamente impregnada com a Palavra de Deus. Aqui nós temos, além das citações e referências para os Padres do deserto, para os autores místicos e do Talmud, mais de 400 citações das Escrituras! Os salmos tem um papel central, que, refletindo a condição do homem diante de Deus, testemunham o fato de que o orante, em todos os seus sofrimentos e as esperanças vai apelar apenas para o Deus bom e justo."

Cardeal Gerhard Ludwig Muller, prefeito da congregação para a doutrina da fé, na apresentação do livro 'Anotaciones' de Kiko Arguello

O texto aqui colocado foi traduzido e adaptado de: https://www.avvenire.it/chiesa/pagine/il-cammino-frutto-del-concilio

As palavras do Cardeal Muller, podem ser escutadas( em Italiano) através do LINK: 
https://www.radioradicale.it/scheda/492787/presentazione-del-libro-annotazioni-1988-2014-di-kiko-arguello-ed-cantagalli/audio


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terça-feira, 8 de novembro de 2016

" Confie na Igreja e ela não te decepcionará."

A postagem que apresentamos hoje é MUITO, MUITO, MUITO especial! Esperamos que vocês gostem.

Na década de 1960 algo interessante acontecia em uma pequena favela de Palomeras Altas, um lugar sem importância e esquecido por muitos homens. O que acontecia de grandioso naquele lugar era que precisamente lá, Deus agia de modo muito particular: Em meio aos pobres, às pessoas sem valor para a sociedade se formava uma autêntica comunidade cristã e mais do que isso: estava nascendo um novo carisma. Para levar à aquele povo o anúncio de Cristo Ressuscitado, Deus quis se utilizar de dois de seus servos: Francisco Arguello e Carmen Hernandéz.
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Toda aquela experiência em Palomeras Altas já é por si só uma autêntica prova de que o Caminho Neocatecumenal foi inspirado pelo Senhor. Porém há ainda uma outra grande prova de que Kiko, Carmen e Pe Mario eram completamente guiados por Deus: a confiança na Igreja e principalmente a obediência a ela e isso é muito importante, pois como Santa Faustina disse uma vez:
                                    
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Sim, os iniciadores do itinerário de formação cristã estavam iniciando algo completamente novo na Igreja, porém eles jamais foram orgulhosos ao ponto de acharem que não precisavam do auxílio, do apoio, da correção e da união da Igreja Católica, pelo contrário, sempre recorreram ao Santo Padre e a outras autoridades eclesiásticas para renovarem a certeza de que o Neocatecumenato era um carisma plenamente inspirado pelo Espírito Santo. Kiko ou Carmen nunca desejaram colocar a realidade eclesial acima dos ensinamentos da Igreja ou realizar uma atuação prática sem comunhão eclesial, eles justamente ensinaram que não há Caminho Neoatecumenal sem a Igreja Católica. E é justamente por isso que os iniciadores se 
esforçaram tanto para o Caminho não fosse reconhecido como um movimento, como uma congregação ou então como uma comunidade nova, mas sim como uma realidade eclesial, como uma realidade pertencente à Igreja.

Durante os quarenta anos de existência dessa realidade eclesial Kiko e Carmen procuraram e se encontraram com vários papas. A procura deles pela Igreja não tinha como objetivo um proselitismo barato( como tentam insinuar ainda hoje) e muito menos uma aprovação sem a análise profunda do que o itinerário era em si, eles buscaram a Igreja porquê precisavam da ajuda dela para a elaboração dos estatutos e do diretório catequético. Kiko e Carmen se encontravam com o Santo Padre para se reafirmarem na fé



Resultado de imagem para paulo VI caminho neocatecumenalOs frutos dessa busca pela Igreja são perceptíveis já nos primeiros anos do Caminho Neocatecumenal. No primeiro encontro do Beato Paulo VI om as comunidades neoatecumenais ele disse: "Muita gente se volta para essas Comunidades Neocatecumenais porque vê que nelas há sinceridade, há verdade. Há alguma coisa viva e autêntica: é Cristo que vive no mundo. Que isso aconteça com a Nossa bênção apostólica."

Já São João Paulo II, em seus mais de 20 anos de pontificado se encontrou dezenas de vezes com os iniciadores, com as comunidades, e com as famílias que fazem parte do itinerário de formação cristã. Em todos esses encontros, o então Pontífice sempre ressaltava que Kiko e Carmen possuíam o apoio e o amor dele e como sucessor de São Pedro, ele animava o aspecto missionário de todas as comunidades. Foi o primeiro pontífice a celebrar publicamente a Eucaristia com as comunidades neocatecumenais, e em seu pontificado a realidade eclesial foi oficialmente reconhecida.

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Assim como os outros dois pontífices, o Papa Bento XVI também foi extremamente importante para o Caminho Neocatecumenal. Como um pai amoroso, esteve presente em momentos importantes para o itinerário de iniciação cristã como a aprovação definitiva dos estatutos e do diretório catequético, e como um bom pai faz, também soube corrigir quando foi necessário. Durante o seu pontificado, fez questão de enviar várias comunidades e famílias em missão por todo o mundo. Foi ele que impediu a saída da realidade de algumas dioceses do Japão.
Resultado de imagem para Bento XVI neocatecumenal "O Caminho Neocatecumenal promove uma verdadeira primavera missionária em Roma."( Bento XVI)

E por fim temos o querido Papa Francisco, que fez e faz tanto pelo Neocatecumenato. O papa faz questão de ressaltar que se trata de um dom da providência divina para a Igreja e que ele como sucessor de São Pedro e Vigário de Cristo faz questão de o aprovar. Como Kiko disse uma vez, nos últimos anos o Caminho Neocatecumenal tem recebido muitas críticas negativas e Francisco com suas atitudes tem salvado o Caminho dessas críticas. O papa sempre demonstrou muita afeição pelos iniciadores e um carinho especial por Carmen( Deus a tenha).
Resultado de imagem para francisco neocatecumenal " Reconheço o Caminho Neocatecumenal como uma verdadeira graça na Igreja e o faço simplesmente porque eu quero"( Papa Franciso, 2015)







sábado, 5 de novembro de 2016

Desmentindo mitos: O Caminho Neocatecumenal divide as paróquias e causam problemas a elas?

Há na internet existem alguns relatos de que por causa do Caminho Neocatecumenal, muitas paróquias acabam se dividindo e tendo diversos tipos de problemas provenientes dessa divisão. Algumas pessoas se queixam de que os membros da realidade eclesial não se fazem presentes na vida paroquial e não ajudam em nenhum evento ou atividade da paróquia.

Não, definitamente o objetivo dessa realidade eclesial não é causar divisões nas paróquias em que ela está inserida. No entanto, acho importante ressaltar que: não tenho como conhecer todas as paróquias do mundo que possuem o Caminho Neocatecumenal, então infelizmente, pode ser que em uma ou outra paróquia as pessoas que participam do itinerário tenham atitudes de divisão e isso é triste porque para os catecúmenos a obediência e a unidade são palavras chaves. Ressalto que tratam-se de casos isolados, pois na grande maioria das paróquias o Neocatecumenato está bem integrado com as demais realidades paroquiais e se relaciona bem com o pároco.

Não quero com essa publicação ficar falando de realidades que desconheço baseado em textos de internet. Quero falar da presença do Caminho Neocatecumenal nas paróquias por onde passei e como a união dos catecúmenos com os demais paroquianos me surpreendeu!

Conheci algumas paróquias onde o Neocatecumenato está presente e em todas elas eu percebi que tanto a equipe de catequistas como os demais catecumenos possuam uma ótima relação com os párocos, de modo que estavam sempre prontos para atender a tudo aquilo que fosse solicitado por ele. Em uma das paróquias, vi os membros do itinerário se dedicando totalmente aos trabalhos da festa da padroeira, em outra por diversas vezes vi catecúmenos participando de reuniões, atividades e eventos que favoreciam a unidade na paróquia como por exemplo: Cerco de Jericó, Semana Missionária, Almoços paroquiais, reuniões com o pároco etc.

Apesar da forte vivência entre os irmãos da comunidade, os catecúmenos geralmente tem uma ótima relação com os paroquianos e com os membros dos grupos das paroquias. Além disso, essa boa relação faz com que muitos se interessem em fazer parte do Caminho Neocatecumenal.

Como disse no início, obediência e unidade são palavras chaves nesse itinerário de formação cristã que se desenvolve segundo as orientações do bispo diocesano e do pároco. Infelizmente em todos os grupos e movimentos há pessoas que amam causar divisões dentro da Igreja e no Caminho Neocatecumenal não é diferente. Porém, o trabalho realizado pelos catequistas e demais catecumenos para promover a unidade é e sempre maior do que adcoisas feitas por aqueles que gostam de causar problemas e divisão.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Após morte de pai e mãe, fé mantém 10 irmãos unidos.

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Quinze anos atrás, o mundo assistia chocado ao atentado terrorista às Torres Gêmeas, em Nova York. Naquele 11 de setembro de 2001, milhares de pessoas perderam seus entes queridos. É o caso da família Palombo: os dez irmãos tiveram que dar adeus ao seu pai, Frank, um dos 343 valentes bombeiros que morreram nesse dia. Doze anos depois, a sua mãe também morreu, devido a um câncer. O que manteve os irmãos unidos? A sua fé.
Os Palombo são uma família católica que participa do Caminho Neocatecumenal, um movimento fundado na Espanha em 1964. A rede de televisão CNN mostrou que, quinze anos depois do atentado, os dez irmãos ainda vivem juntos, mantêm a vida de fé e suportam com esperança as provações, graças à fé que seus pais lhes transmitiram.
“Eles nos ensinaram a importância de estar juntos, comer juntos e rezar juntos”
Em 2001, depois da morte de Frank aos 46 anos, a sua esposa, Jean Palombo, ficou responsável pela família: oito meninos e duas meninas, que tinham então entre 11 meses e 15 anos. O pior temor de Jean era que o Estado questionasse a sua capacidade de criar os seus filhos e os separasse dela. Entretanto, a mãe manteve sua fé.
Apesar das dificuldades, Jean e seus dez filhos seguiram em frente. Embora recebesse a ajuda de familiares, bombeiros e membros da Igreja, as pessoas diziam que foi a firme determinação de Jean que ajudou os seus filhos a permanecerem em um bom caminho.
Câncer
Em 2009, oito anos depois da morte de Frank, a família recebeu outra notícia difícil: Jean foi diagnosticada com câncer de cólon e teve que fazer um tratamento de quimioterapia e submeter-se a diversas cirurgias.
No dia 8 de agosto de 2013, Jane se despediu da família, falecendo aos 53 anos. “Olhem tudo o que vivemos juntos. Vocês estarão bem. Sejam agradecidos. Às vezes as coisas vão mal. Amem a vida, e façam o melhor que puderem fazer”, disse aos seus filhos antes de partir.
Jean morreu em sua casa, rodeada dos seus filhos e irmãos. Uma de suas filhas, Maggie, de 13 anos, disse que sentiu uma paz profunda: “Minha mamãe está no céu, eu sei que ela tem a alegria completa, o que mais eu posso desejar para ela?”
“Minha mamãe está no céu, eu sei que ela tem a alegria completa, o que mais eu posso desejar para ela?”
Daniel, seu filho de 16 anos, disse que se sente muito feliz de fazer parte desta família, porque viu todo o bem no meio do sofrimento e da morte da sua mãe, “na maneira através da qual ela ajudava os outros a verem as coisas com fé”.
Atualmente os 10 irmãos vivem em uma casa de dois andares em Ridgewood, Nova Jersey. Patrick, de 21 anos, explicou que Frank e Jean lhes “ensinaram a importância de estar juntos, comer juntos e rezar juntos. Essas três coisas de maneira especial.”
Todos os domingos, eles ainda se reúnem para fazer a oração da manhã. Contam também que seu pai costumava rezar à mesa e agradecia a Deus pela bênção de ter tantos filhos.
O nome do Frank Palombo se encontra no painel em frente à nova Torre da Liberdade junto dos nomes de todos os que faleceram após os atentados. A 19 quilômetros, Jean Palombo descansa no cemitério de São Pedro em Belleville, Nova Jersey. A lápide leva os nomes e as imagens de ambos os cônjuges.

Família Paloni: Extraordinariamente normais

Pope Francis Meets with Bishops of Mali

"Desde o dia em que a foto do seu lindo rostinho, chupeta na boca e olhar assustado na Sala do Sínodo, apareceu na mídia do mundo inteiro, ele se tornou a estrela da assembleia sinodal de 2015: Davide Paloni, 4 meses, rebatizado o ‘Padre sinodal mais jovem da história’. Logo a atenção mundial se concentrou sobre seus pais: papai Massimo e mamãe Patrizia fotografada no Vaticano com carrinho e mamadeira.
Sobre eles, muito se escreveu na primeira semana do Sínodo: os 12 filhos (seis homens e seis mulheres: “Davide empatou o placar”); a partida para a Holanda, 11 anos atrás; a experiência de família missionária do caminho Neocatecumenal, em Maastricht. Contudo, só encontrando pessoalmente esses dois jovens pais de Roma – ele com 45 anos, ela com 41, podemos compreender realmente como é uma pessoa que saboreou o amor de Deus em sua vida.
Dá para perceber no modo sereno de falar e de relacionar-se com os outros. Na tranquilidade da mãe Patrizia enquanto toma conta do pequeno recém-nascido (durante toda a entrevista não parou de balançar Davide, que chorava) e, a distância, dos demais 11 filhos que ficaram na Holanda: ”Ajudam-se mutuamente – diz – os mais velhos acompanham os mais novos, os ajudam nas tarefas escolares.  Há uma grande harmonia e também uma grande alegria.” Mas sobretudo impressiona a alegria que brota dos olhos de Massimo quando conta que a escolha – para todos absurda – de abandonar sua vida agitada, seu trabalho de gerente, a fim de mudar-se para um país estrangeiro e anunciar o Evangelho, chegando a trabalhar até como faxineiro para sobreviver, preencheu a sua vida e a de toda a sua família.
“A nossa experiência de missão brota da gratidão ao Senhor por tudo aquilo que realizou em nossas vidas. Deus veio em nosso auxílio nos momentos difíceis da nossa vida e do nosso casamento…”, explica a Zenit. Massimo, filho de missionários – diga-se de passagem, sempre na Holanda – oriunda da paróquia de São Luís Gonzaga, dos Parioli, bairro nobre de Roma, já estava acostumado à missão.
Para os filhos, inicialmente, a “aterrissagem” foi mais difícil. “Partimos quando ainda eram pequenos. Cinco nasceram em Roma, os demais em Maastricht”. No entanto, diz o chefe de família, “foi belo, porque também nas primeiras dificuldades, como aprender o idioma, integrar-se na escola, na sociedade etc., entenderam que havia um sentido na missão que estávamos vivendo, que não estávamos sofrendo em vão e que existia um bem maior”.
A esses filhos – o mais velho com 19 anos, e os demais com idades diferentes, Massimo e Patrizia transmitem a fé: “Juntos, rezamos as Laudes no domingo de manhã, quando, à luz da Palavra de Deus, temos um diálogo com eles, para compreender se há problemas, crises, para pedir-nos perdão e reconciliar-nos: os pais com os filhos, e os filhos entre eles. É também uma oportunidade para passar a nossa experiência”.
Essa experiência, Massimo compartilha-a um pouco também conosco. “Trabalhava como gerente da Hewlett-Packard. Tinha carro, computador, smartphone da firma, viajávamos para assistir a jogos esportivos internacionais, todas ‘coisinhas muito lindas’… No dia anterior à nossa partida, devolvi tudo. Depois, “ao chegar à Holanda, pensei: ‘logo encontrarei um trabalho, tenho um bom currículo, falo tantas línguas’. Deus, porém, mostrou-nos que é Ele quem leva adiante a missão, conforme o tempo dele e do jeito dele. Pois, no começo, tive de me arranjar: trabalhei como faxineiro por um tempo; depois, trabalhei num call center… Mais tarde, o trabalho de evangelização aumentou, e, hoje, somos catequistas itinerantes, com dedicação exclusiva à evangelização”.
“E do que vocês vivem?”, é a pergunta que surge espontânea. “De providência”, responde, à queima-roupa, Massimo, “manifestada concretamente na ajuda da nossa comunidade”. “Partimos verdadeiramente sem nada: tínhamos alguns colchões; as caixas de mudança nos serviam de criados-mudos”, narra Patrizia. “Contudo tem sido extraordinário, porque nos tornamos espectadores das surpresas de Deus. Um dia, por exemplo, nos chamou uma imobiliária que nos disse: ‘Apareceu aqui uma pessoa que viu que vocês não têm guarda-roupa. Venham aqui para escolher o guarda-roupa de sua preferência…’. Para não falar das sacolas de compras anônimas que encontrávamos do lado de fora da casa”.
Os holandeses – que, segundo os estereótipos, são tolerantes até que você não invade o território deles– acolheram com entusiasmo esse “timão” itinerante. “Ficam favoravelmente impressionados com a nossa família”, atesta o casal. “Quando nos veem, nos interrogam. Surge, então, a oportunidade para dar-lhes o nosso testemunho e uma palavra”.
Os Paloni receberam uma acolhida positiva também no Sínodo. “Fantástico!”, exclama Massimo, “todos nos reservaram uma recepção excepcional, começando pelo Papa, que, quando nos viu, ficou contentíssimo, nos sorriu e abençoou toda a família; depois, a Secretaria, os bispos, os cardeais e os demais participantes. Acolheram-nos como a Jesus”.
O mérito é também de Davide. Mamãe e papai sorriem: “Este menino provoca alegria, ternura… Chamam-no de “o menino sinodal”, dizem com orgulho. “Achamos que Deus quis que estivesse presente na assembleia”. “Patrizia – explica o marido – já estava grávida quando a Secretaria, por intermédio da nunciatura holandesa, entrou em contato conosco, mas não tínhamos calculado os tempos e não nos demos conta de que Davide haveria de nascer tão próximo à data do Sínodo… Acho que, dentro das suas limitadas possibilidades, Davide esteja desempenhando um ótimo serviço, pois manifesta a beleza da família”.
“E vocês, que serviço estão prestando ao Sínodo?”, perguntamos-lhes. “Estamos aqui como família missionária, trazendo a nossa experiência. Na nossa intervenção, falaremos da nossa vida e da nossa fé, e do que há por trás, de como tudo começou, de como crescemos graças ao Caminho Neocatecumenal, que nos ajudou a compreender e viver em profundidade a doutrina da Igreja”. “Sobretudo o que a Igreja nos ensina com a Humanae Vitae”, continua Massimo, explicando como a abertura à vida tenha sido para eles “não um peso, mas uma graça que nos deu muita alegria”. “Somos pessoas normais que vêm de um caminho de iniciação cristã, que nos ajudou a aprofundar e desenvolver a nossa fé. Isso permitiu que pudéssemos nos abrir à vida, apesar do nosso egoísmo, dos nossos defeitos…”.
O Sínodo será, portanto, a oportunidade para “dar glória a Deus, falando dos presentes que Deus nos deu, diante dos representantes das Igrejas do mundo inteiro”. Mas será também a ocasião para receber alguma coisa: “É verdadeiramente interessante ouvir pessoas tão qualificadas debater sobre um tema fundamental como a família”, diz Patrizia. “Percebe-se que os pastores têm um forte desejo de ajudar a família, de promovê-la. Há um grande zelo. Isso é o que, até agora, nos marcou mais”. Também, prossegue, “impressionou-me tamanha comunhão que se criou com as demais famílias. Cada uma traz uma experiência diferenciada, por sua origem e por seu caminho de fé, mas nos une um mesmo espírito. Somos tantas famílias, e nunca nos encontramos antes; conhecemo-nos há poucos dias, mas, imediatamente, Deus criou entre nós a comunhão”.
“E entre todas essas numerosas famílias, vocês acham que são como que um modelo?”. “De jeito nenhum – afirma Massimo – eu certamente não… No mundo, há tantas famílias como a nossa. E, se em nós alguém enxerga algo bonito ou exemplar, é por graça de Deus e não por nosso mérito”.
Extraído desse link.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Incrível testemunho dos mártires do Caminho Neocatecumenal( da Igreja) em Ruanda



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Este ano de 2014 cumprem-se 20 anos de um dos acontecimentos mais horríveis da história recente. No Ruanda produzia-se um autêntico genocídio no qual cerca de um milhão de pessoas foram assassinadas brutalmente em apenas três meses no intento de extermínio dos tutsi por parte dos hutus. Crê-se que neste curto período de tempo conseguiram aniquilar 85% dos tutsis deste país.
 Este terrível acontecimento causou um sofrimento extra à Igreja Católica, pois o Ruanda era considerado um dos países mais cristãos de toda a África. O genocídio no qual participou uma parte da sociedade civil deixou em evidência os escassos cimentos da fé de um país no qual alguns sacerdotes e religiosas foram inclusive condenados por participar nos massacres. Mesmo João Paulo II reconhecia esta triste realidade em 1996 quando  dizia que “todos os membros da Igreja que pecaram durante o genocídio” tinham que “ter a valentia de aceitar as consequências dos atos que cometeram contra Deus e contra o seu próximo”.
O sangue dos mártires da Igreja
Sem dúvida, também houve um comportamento heroico da Igreja e agora Ruanda está banhado pelo sangre dos mártires. A sua fidelidade ao Evangelho fez que três bispos, uma centena de sacerdotes e até 117 religiosos e religiosas fossem assassinados.
Além disso, milhares de leigos foram assassinados das maneiras mais horríveis por serem cristãos e negarem-se a atuar contra a vontade de Deus. É o caso dos mártires do Caminho Neocatecumenal. Centenas de irmãos desta realidade eclesial foram assassinados por negar-se a matar outros, por protegerem tutsis e por formar parte de comunidades nas quais os tutsis, os hutus e os twa se amavam e conviviam.
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Um relato sobre as mortes dos irmãos
A revista Communio recolhia em 1995 o testemunho destes mártires. Enrico Zabeo, um sacerdote italiano responsável do Caminho Neocatecumenal no Ruanda, relatava numa carta enviada em 1994 à sua paróquia em Roma a sua ex- periência durante essas semanas e o firme testemunho de fé dos irmãos ruan- deses e como muito tinham morrido rezando pelos seus verdugos.
O padre Zabeo conseguiu escapar para as colinas junto com o espanhol Ignacio Moreno e a francesa Jeanne Watrelot, responsáveis desta realidade no Ruanda, e assim salvar a vida ainda que algum tempo despois voltassem às cidades para procurar os irmãos das comunidades e os sacerdotes.
Na carta enviada à sua paróquia de Roma dizia que os irmãos “tinham sido marcados pela presença do Senhor ao seu lado” e explicava que “nas comunidades neocatecumenais do sul há muitíssimos irmãos mortos; em Kigali as coisas tinham sido um pouco melhor”.
 “Morreu rezando pelos assassinos”
Mas apesar das enormes dificuldades e o medo os sobreviventes imediatamente se procuraram uns aos outros para reunir-se nas celebrações da Eucaristia e da Palavra. Contava este sacerdote “dizem ter experimentado a Ressurreição: ter passado de morte anunciada em morte anunciada, vendo como a Páscoa se fazia realidade, quer dizer, vendo a intervenção de Deus que os livrava da morte ali onde humanamente teriam que ter sido mortos”.
O padre Zabeo resumia na sua carta alguns dos testemunhos que ti- nham podido recolher depois de encontrar-se com os sobreviventes. “Duas raparigas, em situações diferentes, por duas vezes foram arrojadas ao buraco com outros cadáveres, cheiasde feridas e pancadas, e por duas vezes conseguiram sair dele encontrando a salvação. Outra rapariga (…) morreu rezando pelos assassinos que a fizeram em pedaços.(…) Em Butare soubemos de um rapaz do Caminho a quem assassinaram por não ter aceitado matar, de outro disposto a morrer por ter es- condido duas irmãs procuradas pelos assassinos”.
“Escutar os testemunhos dos irmãos foi para mim um grande consolo. Ver a ilu- minação de alguns irmãos e irmãs foi uma catequese inigualável: feita de acontecimentos de vida, não de palavras vazias”, dizia na sua carta o catequista itinerante do Ruanda.
Em Ruanda o Caminho Neocatecumenal estava presente desde 1989 e no mo- mento do genocídio havia um total de 19 comunidades, em 8 paróquias reparti- das por cinco dioceses.
 Rezando o Rosário durante o martírio
Uns destes mártires foram Jean Baptiste e Bernardette, casal responsável da primeira comunidade de Nyanza. Conta Enrico Zabeo na carta recolhida por Communio que “fizeram-nos sair de casa e os espancaram com paus. Enquanto os golpeavam Jean Baptiste gritava: ‘porque me fazeis isto? Que mal fiz?’. Re- corda a Paixão. Bernardette por outro lado calada e a cada golpe fazia correr uma conta do Rosário.” Levaram ambos ao matadouro e ali os mataram a ca- tanadas arrojando-os na fossa comum. “Faço notar (acrescentava) que ao mata- douro foram conduzidos também muitos outros irmãos de Nyanza”. Além disso, ressaltava “a crueldade contra os irmãos das comunidades acusados de reunir-se de noite (as celebrações!) para tramar contra o regime”, utilizando isto como pretexto.
“Um jovem irmão, Innocent Habyarimana, sobrevivente dos massacres junto à sua mulher Eugénie e à sua menina, contava-nos que durante a sua fuga tinha ouvido os milicianos, também eles fugitivos de Nyanza, contar admirados o modo como os irmãos das comunidades tinham morrido. Aos milicianos tinha-os chocado a dignidade e serenidade com que os irmãos afrontavam a mor- te: de maneira totalmente diferente dos demais. Os irmãos, de facto, entrega- vam-se sem resistência, sem desesperar-se, sem insultar e sem odiar”, recordava.
 Também as crianças respondiam com heroicidade
Na sua carta, afirmava que esta atitude, “que certamente não significava a ausência de medo, era própria também dos filhos pequenos dos irmãos”. A estas crianças, os milicianos gritavam troçando deles: “ensinaram-vos bem nas vossas reuniões nocturnas a disciplina para enfrentar a morte”.
Uma morte brutal teve também a irmã Françoise, religiosa e catequista do Caminho Neocatecumenal. Foi vítima de múltiplas catanadas e dada por morta pelo que foi arrojada num profundo buraco junto com outra irmã. “Durante três dias ouviram-se os seus lamentos e em vão as monjas sobreviventes, anciãs e me- drosas, tentaram tirá-la para fora lançando-lhe uma corda, também por culpa das fracturas e feridas dos braços. As irmãs recorreram então à polícia que, em vez de enviar os socorristas, enviou os milicianos, aqueles lançaram pedras no buraco,acabando com a irmã Françoise e fechando o buraco com terra”.
Também a jovem Grace Uwera,   de   somente   25 anos, teve uma morte ad- mirável. “O relato tão simples e bonito, é digno dos mártires da primitiva Igreja, aos quais não tem nada que envejar, e convergem (segundo conta o padre Zabeo) num ponto: Grace morreu pedindo a Deus pelos seus assassi- nos”.
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“Contou-nos que os milicianos foram busca-lo para obriga-lo a unir-se às milícias nos massacres. Faustin, chamando a mulher e os filhos, fez pública profissão de fé dizendo: ‘desejamos ser cristãos e não queremos fazer nada contra a lei de Deus; não queremos fazer dano a ninguém, nem eu, nem a minha mulher, nem os meus filhos. Aqui estamos todos. Fazei de nós o que quereis, mas ne- nhum da nossa família fará algo que esteja mal”. O soldado marcou-lhe a cara com uma baioneta e golpeou-o mas não os matou. O que fez foi abrir uma enorme vala comum debaixo da sua casa para que visse todas as execuções.
“Temos em essência um batalhão inumerável de irmãos que rezam por nós. TE MARTYRUM CANDIDATUS LAUDAT EXERCITUS” (o branco exército dos mártires), concluía Enrico Zabeo.
Texto retirado de informações presentes aqui.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Desmentindo Mitos: O Caminho Neocatecumenal é um grupo secreto ou tem algo a esconder?

Há algumas pessoas que possuem a ideia de que o Caminho Neocatecumenal é um grupo secreto que poucos podem ter acesso, e que esse secretismo que se faz presente no movimento existe para esconder práticas erradas realizadas no mesmo. Nesse post vamos mostrar que tais ideias são completamente equivocadas!

Respondendo a primeira pergunta presente no título da postagem: Não, o Neocatecumenato não é um grupo secreto dentro da Igreja Católica. È verdade que muitos tem a impressão de que se trata de uma realidade eclesial "fechada" e destinada a poucos, e tal impressão se dá por causa de algumas reuniões que são feitas apenas com os membros da comunidade. Porém isso é uma mera impressão, pois o Caminho realiza atividades que são amplamente divulgadas nas paróquias e que se destinam a  qualquer pessoa com mais de 13(treze) anos de idade.  Todos que desejarem participar do itinerário de formação cristã podem participar dos anúncios nas praças e também das catequeses nas paróquias.

Respondendo a segunda pergunta presente no título: O Caminho Neocatecumenal também não possui nada a esconder. Para entender bem o que é o itinerário de formação cristã duas coisas são necessárias: 
1) Ler os Estatutos que foram aprovados definitivamente em Junho de 2008
2) Conhecer o Neocatecumenato concretamente em alguma paróquia, participando ao menos das catequeses.

A Realidade Eclesial recebe muitas críticas porquê parece esconder  o que acontece nas etapas do itinerário e nas celebrações e ritos das mesmas, outros criticam porque as celebrações são completamente fechadas e outros ainda acusam o Neocatecumenato de esconder as heresias por não divulgar abertamente o diretório catequético. Sobre todas essas acusações/críticas, é preciso fazer os seguimentos esclarecimentos:

*  O Diretório Catequético tem mais de duas mil páginas e foi estudado e corrigido pela Igreja durante décadas. A Igreja não pode aprovar nenhum tipo de documento ou material que tenha qualquer tipo de conteúdo herético ou contrário a doutrina católica, logo, como foi explicado em outras postagens, a aprovação explícita da Santa Sé( não estamos falando da aprovação de um simples padre ou então de um bispo, mas si da aprovação do PAPA) garante que o Diretório Catequético possui plena conformidade que a fé católica. Ele é destinado aos catequistas por um motivo pedagógico: Se as pessoas tem em mãos todo o conteúdo das catequeses iniciais( por exemplo), o que adiante participar delas nas paróquias? Para que "perder" tempo participando de algo que você pode ter em sua própria casa? O Diretório Catequético se destina exclusivamente à equipe de catequistas porque a fé vem primordialmente pela escuta, e não apenas pela leitura. O conteúdo presente nesse documento é preservado para que quando anunciado tenha impacto na vida e no coração daqueles que participam do itinerário ou das catequeses iniciais.
Explicando melhor, vamos dar exemplos envolvendo outros movimentos e pastorais da Igreja, como
nas Catequeses de Crisma ou Primeira Comunhão: No início do ano o catequista recebe uma lista com o conteúdo programático do ano e com um livro com todo o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula, no entanto, o catequista não entrega em nenhum momento esse material aos seus catequisandos pois se eles tivessem acesso a metodologia do catequista e ao conteúdo em si, não iam querer ir para  os encontros.
Um outro exemplo são os retiros e encontros da Igreja: Ao participar deles, ninguém é informado previamente do que irá acontecer em momentos específicos.

* Sobre as celebrações em si: Em relação a celebração da palavra, a Igreja nunca viu problema em pastorais, grupos e movimentos da Igreja realizarem reuniões apenas com os membros pertencentes a eles. Quanto à Eucaristia, a mesma acontece segundo as disposições do Bispo Diocesano conforme o artigo 13 dos Estatutos. Isso significa que o bispo pode solicitar que as celebrações eucarísticas sejam abertas a todos ou então ele pode permitir que a celebração seja realizada apenas com os catecúmenos das comunidades, cabe ao bispo decidir. Vale a pena lembrar que o Papa Emérito Bento XVI em 2012 orientou que a celebração da eucaristia realizada com os membros do itinerário devem fazer parte da pastoral litúrgica da paróquia.
No entanto é importante ressaltar ainda que As celebrações da missa, têm, por sua própria natureza, caráter público, mais isso não significa que não possa haver algumas em que o acesso seja restrito. Veja, por exemplo que, em muitos lugares, em conventos e casas de freiras, celebram-se missas para a comunidade, com as portas fechadas.

* Sobre as etapas do Itinerário em si: Um itinerário é formado de etapas que seguem uma ordem que se segue do início até o fim do mesmo. Não faz nenhum sentido participar do Neocatecumenato a partir da etapa do Catecumenato ou da Eleição e pular as demais. Todas elas deve ser vivenciadas.


 

"Chuva" de Vocações nas Comunidades Neocatecumenais

Cristo disse que uma arvore boa não pode de forma alguma dar frutos ruins, e que pelos frutos é possível conhecer as árvores. Para conhecer qualquer realidade da Igreja basta olhar os frutos do trabalho realizado por seus membros. Desde o início do blog há um empenho muito grande em mostrar os frutos do trabalho de evangelização realizado para a Igreja pelo Caminho Neocatecumenal em diversas regiões do mundo, a fim de que na medida do possível se tenha a certeza de que o itinerário de formação cristã foi inspirado pela Virgem Maria e é conduzido pelo Espírito Santo. Frutos como o grande número de conversões, famílias reestruturadas, renovação da fé de inúmeras pessoas são a prova definitiva de que a "arvore" chamada Caminho Neocatecumenal não é ruim.

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Além dos bons frutos citados, há um específico que é de suma importância para a evangelização e para a Igreja: o despertar vocacional no interior das comunidades neocatecumenais. Uma prova forte da presença de Deus na vida dos jovens que fazem parte do itinerário é a sede que eles possuem em descobrir a sua vocação, e mais do que isso, de doar completamente a sua vida por amor á Cristo e a Igreja. Alguns se sentem chamados ao presbiterado para ser presença do amor e da misericórdia de Cristo no mundo de hoje, algumas irmãs se sentem chamadas a se doarem em um vida de oração e contemplação através do Carmelo e há ainda aqueles que corajosamente fazem uma escolha firme e definitiva pelo matrimônio, para mostrar a sociedade paganizada que o casamento tem um valor inestimável.
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Seminaristas do  Redemptoris Mater                   Irmãs do Carmelo                                        Famílias  Numerosas

 Sem explicar detalhadamente como acontece( porquê trata-se da questão das etapas do itinerário e si) em um momento específico do itinerário de formação cristã, os jovens que dele fazem parte são convidados a descobrir qual a vontade de Deus para a sua vida, para que o Senhor os chama. Para isso, eles são convidados a participar de encontros vocacionais que podem acontecer tanto a nível nacional um ano antes da Jornada Mundial da Juventude ou então a nível mundial durante as jornadas mundiais.
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                  Jovens das comunidades de todo o país participando do Encontro Vocacional em Brasília(2012)
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                                    Encontro Vocacional em Franca- São Paulo( 2015)
Geralmente esses encontros que acontecem no próprio país são em preparação para a Jornada Mundial. Após participarem da JMJ através da evangelização nas ruas de diversas regiões do mundo e de reafirmarem na fé através do encontro com Pedro( o Papa), os jovens das comunidades participam do encontro vocacional em si que sempre acontece um dia após o término da JMJ. Diversos bispos e cardeais da Igreja presidem esses encontros de discernimento vocacional, além disso neles sempre há a presença de Kiko Arguello, Carmén Hernandéz( participou dos encontros vocacionais até o ano de 2013) e Pe Mário Pezzi.
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                                   Encontro Vocacional na Jornada Mundial em Cracóvia( 2016)
O número de jovens que decidem ser padres ou viver uma vida de oração específica é simplesmente impressionante! Na Jornada Mundial de 2013 cerca de cinco mil jovens de todo o mundo se dispuseram a atender o chamado de Deus. Em Cracóvia, foram mais de sete mil.

Após participarem desse encontro, os jovens vivenciarão alguns encontros de discernimento antes de ingressarem no Seminário ou no Carmelo.

Em tempos onde os estudos, o trabalho, compromissos profissionais e sociais ocupam cada vez mais a vida do ser humano, é gratificante ver tantos jovens se entregando completamente e sem medo ao Senhor. Que Deus os abençoe!