terça-feira, 20 de setembro de 2016

Carta de um padre em missão na Àfrica

" Começo me apresentando: Me chamo Manolo Servían, missionário da Igreja através do Neocatecumenato. Faz dez anos que eu estou em Kitwe, cidade de um milhão de habitantes. Antes eu estava no Líbano.

Tem pouco tempo que descobri que o nosso conceito sobre a Àfrica é muito pequeno, ela é muito mais do que aquilo que se pode imaginar. Primeiro, não se trata de uma região inóspita como se pode pensar, mas é verdade que existem muitos sofrimentos e tribulações. Se fala muito dos problemas que se fazem presente nesse continente e que são de fato reais, porém eles são apenas parte de uma realidade muito maior. Me assustei ao ficar sabendo do enorme índice de alcoolismo tanto em homens quanto em mulheres, eles bebem para se refugiarem  diante das dificuldades vividas dia após dia e para esquecerem os conflitos familiares e sociais. As superstições e a bruxaria possuem uma influência muito grande aqui, além de existir uma grande ausência da figura paterna pois são as mães na grande maioria das vezes que sustenta toda a família.

A corrupção se faz presente em todos os níveis sociais. Mas no fim das contas, o verdadeiro problema está na dureza do coração dos homens, essa é a grande enfermidade, o grande problema que precisa ser curado na Àfrica.

O ateísmo é completamente inexistente em Zambia, não há uma pessoa sequer que duvide da existência de Deus, e isso ajuda no anúncio do Evangelho. O grande povo daqui escuta o Evangelho com verdadeira alegria e esperança. Possuem um grande desejo de serem amados, quando descobrem justamente que o Senhor os ama como eles são, ficam com o coração cheio de Esperança. Por isso é sempre urgente e necessário que se faça presente a família cristã, uma comunidade de irmãos  que se amam muito, e a unidade também é importante para que o homem creia que Deus o enviou.

Essa missão que realizo em Zambia  com uma equipe: uma missionária leiga vinda da Àustria, que é casada há 28 anos e tem dois filhos, dezesseis netos e um bisneto, ela renunciou tudo por amor  ao povo daqui, um jovem italiano leigo também está fazendo uma experiência na equipe de missionários. Juntos trabalhamos em muitas paróquias de toda a diocese através do Caminho Neocatecumenal, um caminho de esperança e salvação através do qual nascem homens e mulheres novos renascidos  da água e do Espírito. Vivemos a fé  em pequenas comunidades que se reúnem para juntos celebrarem a eucaristia e escutar a palavra de Deus, e eu posso ver que através da ação missionária da Igreja muitos tem se libertado da bruxaria, e passam do medo de Deus ao amor filial que vem do Senhor.

Se faz presente a família cristã, que é o centro de nossa missão.  Temos recuperado a vida de todas as famílias de um modo prático:  Com exceção do dia do Natal, nenhuma família tem o costume de sentar á mesa para comerem juntos. O pai come fora com seus amigos, as mulheres na cozinha e os meninos onde quiserem. Nós os ajudamos a voltarem a comer juntos na mesa, onde o amor de Deus Trino se faz presente. Com um grande ânimo continuamos nessa missão, para que se apareça a beleza da família cristã.

Na Àfrica existe pobreza- é verdade- e também tem egoísmo, e todas as misérias humanas e por isso é importante que possam viver a fé em comunidade, de modo que quando um irmão estiver passando por grandes problemas como a falta de trabalho ou uma doença, os irmãos de comunidade possam ajudá-lo e dessa forma aparece o milagre que todos nós precisamos contemplar: o amor e a unidade. Aqui temos muitos problemas, porém temos também a esperança que vem do Senhor. Rezem por nós

Imagem: Kitwe, Africa

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O CAMINHO NEOCATECUMENAL NÃO É UMA SEITA!- PARTE 1


Na tabela abaixo listamos dezenas de características de seitas protestantes e neopentecostais da atualidade, produzida através da leitura do livro “Combatendo o controle mental sectário” de Steve Hassan, que durante muitos anos foi um grande formador de realidades sectárias.  
Existem católicos dizendo que o Neocatecumenato, ainda que aprovado pela Santa Igreja na prática não passa de uma seita com uma aparente roupagem católica. Por isso, o objetivo dessa postagem é provar que na realidade eclesial não é possível encontrar NENHUMA dessas características. Boa leitura!


CARACTERÍSTICAS SECTÁRIAS
ESTÁ PRESENTE NO NEOCATECUMENATO?
OBSERVAÇÕES
I. Controle de Comportamento
1. Controle da consciência psicológica de cada pessoa
NÃO
   a. Onde, como e  com quem os membros vivem e se relacionam
 NÃO
 Nas comunidades neocatecumenais há um  belo relacionamento entre os irmãos, e nenhum catecúmeno é proibido de ser relacionar ou ter amizades com pessoas que não estão na comunidade.
   b. Que roupas, estilo de cabelo e vestimentas se deve usar
NÃO
   c. Que tipo de alimento se deve ou não comer
NÃO
   d. Quanto tempo se deve dormir
   e. Dependência Financeira
DE MODO ALGUM
   
f. Os membros não possuem  tempo para a diversão e o lazer

NÃO

Os catecúmenos ter plena liberdade para se divertirem de modo sadio

2. Grande tempo dedicado para doutrinação e rituais em grupos

NÃO

Quando se passa a fazer parte de um  itinerário com diversas etapas, é necessário participar integralmente de cada uma delas. Entretanto, elas não consomem muito tempo.
3. È necessário pedir permissão para tomar decisões importantes
 NÃO
 .
4. Se faz necessário contar para os superiores pensamentos e sentimentos individuais
NÃO
5. Recompensas e punições sem  motivo aparente
DE MODO ALGUM
 Ninguém é “punido” por membros do itinerário...
6. Individualismo não possui valor, apenas o pensamento do grupo importa
NÃO
7. Regras extremamente rígidas
NÃO
8. Obediência Cega
 NÃO
 A obediência é uma virtude, Cristo foi obediente até a morte de Cruz. No Caminho Neocatecumenal não se ensina uma obediência cega e que não questiona, mas sim uma obediência que é guiada pela FÉ



A DIMENSÃO MISSIONÁRIA DAS FAMÍLIAS E COMUNIDADES NEOCATECUMENAIS(Decreto Ad Gentes)


A Igreja possui uma vocação essencialmente missionária pois segue as palavras de seu fundador: ‘Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura’( Evangelho de São Marcos 16,15). A Evangelização que iniciou com os Apóstolos se estendeu durante anos, séculos e milênios e através dela o mundo todo conheceu a salvação que vem de Deus.
O decreto ‘Ad Gentes’ foi publicado durante o pontificado do Beato Paulo VI em 7 de Dezembro de 1965, e orienta todas as iniciativas e ações de caráter missionário realizado pelos membros da Igreja. O decreto ressalta a necessidade da evangelização dos povos a fim de que conheçam a Cristo e passem a fazer parte do seu corpo Cristo que é a Igreja, além disso, o beato Paulo VI determina de que modo uma comunidade cristã deve ser constituída onde a presença da Igreja por diversos motivos se tornou escassa. O então papa ressalta ainda que todo Cristão possui um dever missionário e fala de modo profundo e belo sobre a vocação e o espírito missionário que todos devem alimentar sempre.
A partir do Concílio Vaticano II e especificamente desse decreto, inúmeros padres, leigos, consagrados, religiosos e os grupos e movimentos que surgiram tiveram seu ardor missionário completamente renovado e inspirados pelo Espírito Santo realizaram uma série de notáveis ações missionárias com o intuito evangelizador. Assim aconteceu também com o Caminho Neocatecumenal que de modo bastante concreto responde ao chamado de Cristo e da Igreja.
Quando os catecúmenos terminam as etapas que o itinerário comporta( o que leva em torno de 20 á 30 anos), muitos se sentem chamados a dar a vida em gratidão á Cristo e por isso deixam casa, bens materiais, o trabalho ,os amigos e tantas outras coisas por um motivo nobre: anunciar pelo mundo a boa notícia de que Cristo ressuscitou. Por isso, esses que desejam dar uma resposta ao mandato missionário do Senhor se colocam a disposição para partirem em missão. Dessa forma o Caminho Neocatecumenal apresenta á Igreja uma autêntica ação missionária que atinge a diversos homens e mulheres em todo o mundo, definida pelo Papa Emérito Bento XVI como uma “primavera de esperança”: A missio ad gentes.
Estas missões “ad gentes” são uma forte ferramenta que o Caminho oferece aos bispos, que confiam nos testemunhos de amor e de perfeita unidade das famílias cristãs para reaproximar a Igreja das pessoas afastadas dela e para fortalecer a fé daqueles que já fazem parte de alguma paróquia ou realidade católica. È importante ressaltar que essas famílias e comunidades não estão á serviço de um grupo ou pastoral, mas se colocam completamente disposição da Igreja e por isso ao serem enviados anualmente pelo Papa, em meio á cultura dos países, ás realidades diocesanas e parquiais, se comprometem a obedecer aos bispos e párocos das regiões para as quais serão enviados. “Obediência” e “Fidelidade” são as palavras chave para os enviados na Missio Ad Gentes.
Os frutos dessa evangelização são praticamente imediatos! Nas últimas décadas a Europa foi assolada pelo secularismo e pelo ateísmo, que provocaram uma grande crise de fé na população de modo geral. Ninguém participava mais das missas, belíssimas igrejas foram entregues ao governo, o número de fiéis católicos caia cada vez mais entre tantas outras situações tristes. Infelizmente tudo isso ainda é uma realidade, porém a partir da ação da Igreja em especial da evangelização dos membros do Neocatecumenato, muitos tiverem a chama da fé reacendida e experimentaram o amor de Deus como nunca haviam experimentado, além de posteriormente também se colocarem á disposição da evangelização. O número de comunidades em países europeus é muito grande: Na Espanha são cerca de 12 mil comunidades, na Itália 16 mil, na Polônia há mil comunidades neocatecumenais, em Portugal há 400. O que impressiona não são os números em si, mas a quantidade de cristãos que decidem viver as etapas de seu batismo através de uma comunidade cristã.
Entretanto a evangelização da Igreja através do Neocatecumenato não se restringe aos países europeus, atualmente estão se formando comunidades em países tradicionalmente não-cristãos: Egito, Japão, Coréia do Sul e China.
È dessa forma que os membros do Caminho Neocatecumenal respondem ao chamado de anunciar o Evangelho feito por Cristo e reforçado pela Igreja, em especial os artigos 2 e 3 do 'Ad Gentes' se concretizam na ação evangelizadora dessa realidade eclesial. Que o Senhor continue nos abençoando e dando forças para anunciarmos o amor dele.
PS: Em breve faremos uma outra publicação mostrando com o título: 'Amor e Unidade' mostrando detalhadamente como essa evangelização das comunidades e famílias acontece na prática.

O OBJETIVO CRISTÃO

“O Caminho Neocatecumenal é um itinerário de iniciação na fé que tem como objetivo principal trazer as pessoas para mais perto de Cristo. Eu estou no Caminho há 10 anos, é uma verdadeira luta e eu gostaria de citar dez coisas que eu observei durante todo esse tempo.
1- Eu vi um irmão gritar e bater a porta na cara de um catequista. Nós não somos perfeitos, e as vezes alguns de nós não concorda com os catequistas. Na verdade, alguns catecúmenos tem problema com autoridades.
2- Eu vi um catequista mostrar o seu punho e gritar com um irmão. A equipe de catequistas não é perfeita, é formada por homens fracos e pecadores como eu e você.
3- Já presenciei discussões entre os irmãos da comunidade por coisas pequenas. Nenhum de nós é perfeito
4- Já escutei irmãos orando por si mesmos e por aqueles que amam
Todas essas situações mostram que nós que estamos no itinerário somos completamente humanos, porém confesso que nada disso me impressionou. Quero mencionar outras situações que de fato me impressionaram, e que provam a ação do Espírito Santo dentro da comunidade cristã.
1- Uma semana depois, o irmão que gritou com os catequistas voltou e pediu desculpas a eles
2- Depois de se acalmar e refletir um pouco, o catequista que havia mostrado o punho para o irmão da comunidade, foi até a casa do irmão para conversar e implorou pelo seu perdão
3- Os irmãos que estavam constantemente discutindo sem nenhum motivo razoável, aprenderam a perdoar e a aceitar a fraqueza um do outro. Eles aprenderam a colaborar e se tornaram grandes amigos
4- Além de rezar por si mesmo e por aqueles que amam, vi irmãos da comunidade rezando por aqueles que os ferem. Em outras palavras, um jovem rezou por seu pai que o abandonou, e uma mulher rezou por uma outra mulher que dormiu com seu marido.
O amor está completamente relacionado ao perdão. Se você não amar, nunca irá perdoar... E se você não perdoa, então não existe amor em você.
A igreja é como um hospital. Ela está aberta aos pecadores... Cristo é o médico que trata e cura os nossos pecados, ele quer fazer de nós criaturas novas... quer tirar de nós o homem velho e fazer de nós uma nova criação. Ele sabe que somos fracos e que a qualquer momento nós podemos pecar, e foi justamente por saber disso que ele instituiu o sacramento da Reconciliação. Cristo faz muito mais do que perdoar os nossos pecados. Ele vem para nos libertar, para nos fazer livres como os santos eram. Santos como Teresa de Calcutá nos mostram que para Deus tudo é possível. Todo santo um dia foi pecador... e todo pecador é chamado a ser santo. O objetivo da vida de cada cristão deve ser estar com Deus para sempre, na vida eterna.”
Esse belo texto é da Diana, responsável pelo blog ‘Neocathecumenal Way- Na insider’s view’. Se você quiser visitar o blog o endereço é este:http://neocatechemunal.blogspot.com.br/

O ASPECTO LITÚRGICO NO CAMINHO NEOCATECUMENAL: PARTE III

AS CONCESSÕES DA SANTA SÉ

Poderia-se falar muito sobre a permissão dada pela Igreja para as celebrações eucarísticas no Caminho Neocatecumenal... Porém as palavras dos últimos papas são mais valiosas e importantes que as nossas! Por isso, colocamos abaixo trechos de um discurso de Bento XVI no qual ele fala sobre a importância da Missa e da obediência ás normas já estabelecidas, e trechos do Estatuto aprovado.
"A celebração nas pequenas comunidades,REGULADAS PELOS LIVROS LITÚRGICOS que devem ser seguidos fielmente,E COM AS PARTICULARIDADES aprovadas nos Estatutos do Caminho, tem a tarefa de ajudar quantos percorrem o itinerário neocatecumenal a sentir a graça de estar inseridos no Mistério salvífico de Cristo, que torna possível um testemunho cristão capaz de assumir também os traços da radicalidade"( Encontro de Bento XVI com o Caminho Neocatecumenal, 20 de Janeiro de 2012)
"Os neocatecúmenos celebram a Eucaristia dominical na pequena comunidade, depois das primeiras vésperas do Domingo. Tal celebração tem lugar segundo as disposições do Bispo diocesano.
As celebrações da Eucaristia das comunidades neocatecumenais no sábado pela noite fazem parte da pastoral litúrgica dominical da paróquia e estão abertas também a outros fiéis.
§ 3º.Na celebração da Eucaristia nas pequenas comunidades seguem-se os livros litúrgicos aprovados do Rito Romano, com exceção DAS CONCESSÕES EXPLÍCITAS da Santa Sê.49 No que concerne à distribuição da Santa Comunhão sob as duas espécies, os neocatecúmenos a recebem em pé,
permanecendo em seu lugar."( Estatutos do Caminho Neocatecumenal , Artigo 13)
" Pelo que diz respeito, enfim, às cerimônias litúrgicas, e concretamente à celebração eucarística, o texto do Estatuto definitivo se beneficiou certamente dos progressos e ajustamentos destes anos. Também aqui se chegou a um texto claro, que se articula em quatro princípios sancionados pelo art. 13 dos Estatutos. Primeiro, que os neocatecúmenos celebram a Eucaristia na pequena comunidade, depois das primeiras vésperas do domingo. Segundo, que tal celebração depois das primeiras vésperas tem lugar segundo as disposições do bispo diocesano. Terceiro, que estas celebrações – como já disse - fazem parte da pastoral paroquial e de conseqüência estão abertas a todos os fiéis. Quarto, que nestas celebrações se seguem os livros litúrgicos aprovados pelo Rito Romano, "feita exceção para as concessões explícitas da Santa Sé" (uso do pão ázimo para a comunhão, deslocar o rito da paz, comunhão sob as duas espécies, breves monições e ressonâncias). Porquanto diz respeito, enfim, à Comunhão, o mencionado art. 13 § 3 resulta de uma particular clareza: "porquanto concerne a distribuição da Santa Comunhão sob as duas espécies, os neocatecúmenos a recebem em pé, permanecendo no próprio lugar"( Anotações canônicas sobre os Estatutos)

CATEQUESES NA PRISÃO

Hoje publicamos no perfil um testemunho que apesar de longo, é simplesmente impressionante e muito especial! Não deixe de ler até o final e compartilhe com os irmãos :D
COMO TUDO COMEÇOU
“ Me chamo Pasquale e sou da primeira comunidade neocatecumenal da prisão de Poggioreale, em Napoles” assim inicia o testemunho extraído do livro ‘Na prisão, mas livre’. O livro conta um testemunho forte de conversão através das catequeses de evangelização realizadas pelo Caminho Neocatecumenal.
Cerca de oitenta presos participavam dos encontros de catequese na prisão. “Falaram desse tal de Caminho Neocatecumenal, de um tal de Kiko Arguello, falavam também da Virgem Maria porém nada disso me impressionava pois minha única vontade era sair da prisão” explicava Pasquale. Pensava em tudo aquilo que faria fora, achava que teria que vender drogas e queria roubar as pessoas para ter dinheiro.
Os catequistas asseguravam em suas pregações que o Senhor liberta a pessoa de suas escravidões, porém Pasquale não acreditava nisso “ Achava que diziam apenas asneiras! Nada daquilo me importava. Porém durante as catequeses estava nascendo algo dentro de mim, a cada catequese que eu escutava eu tinha a impressão de que o Senhor queria fazer nascer algo dentro de mim, mas muitas vezes eu não aceitava essa realidade.” Admite Pasquale. Seus amigos de cárcere perguntavam a ele porquê ele ia toda semana escutar essas “besteiras”, e o Senhor continuava realizando sua obra. “ No fundo, eu tinha a certeza que havia uma profunda necessidade de Deus em mim, porquê na prisão é muito difícil escutar a palavra de Deus, lá todos pensam que ir á igreja é uma vergonha.” Pasquale não havia feito a primeira comunhão e jamais havia se confessado.
UMA CONFISSÃO QUE TRANSFORMOU A SUA VIDA
Durante a celebração penitencial que se realiza durante as catequeses iniciais Pasquale tinha muito medo, medo de ser julgado, medo da vergonha de confessar os seus próprios pecados. Algo aconteceu dentro dele, porquê, sem se dar conta se encontrou diante do presbítero para confessar pela primeira vez em sua vida, e também pela primeira vez sentiu o amor de Deus, este amor que passa por cima de todos os pecados e os perdoa. “ Eu achava que minha vida não tinha mais valor e que estava acabada, porquê sempre fui julgado pelos tribunais e sempre fui condenado a estar na prisão. Mas naquela celebração penitencial eu vi que apesar de todas as maldades e todo mal que havia feito ás pessoas, inclusive vendendo drogas á jovens inocentes... Deus me perdoou, compreendi que o Senhor não condena nunca.
O PRIMEIRO PASSO
Pasquale logo percebeu que quando saísse da prisão o mais importante seria a família, e não o dinheiro. “ Eu achava que o dinheiro era tudo na vida, porém o Senhor me fez entender que teria que trabalhar e que não podia voltar a roubar e vender drogas.” Segundo ele mesmo, o mais bonito era quando sua mulher ia visitá-lo e ele contava para ela sobre as catequeses. Ela o escutava com muita atenção porém pensava que Pasquale tinha enlouquecido completamente! “ Eu dizia que quando saísse da prisão, faria a primeira comunhão e depois me casaria com ela na igreja, porém minha esposa não acreditava” diz ele.
Pasquale passava dia e noite pensando em formas de deixar a prisão o mais rápido o possível, e quando um juiz disse que ele poderia sair por oito dias, foi diferente: “Cristo estava me fazendo sair de uma grande escravidão da qual nunca havia conseguido sair antes, a escravidão das drogas. Ao sair, passei os oito dias com minha mulher e meus filhos e foram dias muito preciosos, especiais, e completamente diferentes das outras vezes que os encontrei. Antes de ser preso, estar em casa não significava nada para mim, constantemente eu saia do meu lar para procurar os meus amigos e ver onde poderia roubar para ter dinheiro.”
O DIA EM QUE PASQUALE DEIXOU A PRISÃO
Ao voltar para o cárcere, os catequistas reuniram com alguns detentos para juntos celebrarem a Eucaristia. Na metade da celebração dois seguranças avisaram á Pasquale que ele estava completamente livre e que poderia sair da prisão” O padre os catequistas me motivaram a sair porquê eu já poderia ser livre, mas eu insistia em permanecer na prisão, porquê queria esperar a Eucaristia terminar. Os guardas disseram que eu estava louco pois nunca haviam visto uma pessoa que não queria deixar a prisão.” Quando por fim Pasquale saiu, o caminho do mal e do bem se apresentaram a ele, mas ele escolheu a caminhar na décima comunidade de San Giacomo apesar de ter dificuldades para participar das celebrações e convivências, pois muitas vezes faltava o dinheiro para comer e da gasolina. Mas foi nesse momento que Pasquale experimentou a providência divina.
Ele e sua esposa se casaram na Igreja e um de seus catequistas foi o padrinho na celebração.
OS IRMÃOS QUE ACOMPANHAM
Algum tempo depois, Pasquale foi chamado a comparecer em um tribunal por causa de um antigo problema envolvendo a venda de drogas. Desta vez, não tinha medo de voltar para a prisão mas sentia vergonha de sua família e comunidade. “ O senhor me mostrou o tamanho de sua paternidade também neste acontecimento, não me deixando sozinho, os irmãos da comunidade também compareceram no dia do julgamento e em um momento eles rezaram comigo. Graças a essas orações e a ajuda do Senhor, o juiz me disse que eu era livre e não precisava ser preso novamente.”
Depois de muitos anos no Neocatecumenato, Pasquale que antes era conhecido na região em que morava como o grande traficante de drogas passou a ser conhecido como alguém que só falava de Cristo. “Alguns amigos de infância que também vendiam drogas estão começando a escutar as catequeses também” diz ele.
“ Quero agradecer ao Caminho Neocatecumenal porquê se não o houvesse conhecido, ainda estaria vendendo drogas, estaria prejudicando as pessoas. O Senhor foi muito bom e foi o único que não me condenou por causa dos pecados cometidos. Eu experimentei a felicidade de ter vários outros filhos, de me sentir verdadeiramente PAI, e de poder ensinar aos meus filhos que sempre que errei muito durante minha vida, porém Cristo me aceitou da forma que eu era com todos os meus pecados” finaliza Pasquale.
Retirado e traduzido do site: Cruz Gloriosa

AS CRÍTICAS FEITAS( INJUSTAMENTE) AO NEOCATECUMENATO


Antes de iniciar a publicação em si, gostaria de dizer que o Neocatecumenato é completamente suscetível de críticas, essa publicação é sobe como na grande maioria das vezes elas são feitas de modo injusto e sem sentido.
Todos sabem que o Caminho Neocatecumenal é reconhecido pela Igreja, que possui seus estatutos e Diretório Catequético aprovado pela Santa Sé, e que sempre foi aceito por todos os papas desde o pontificado de Paulo VI(1965). Entretanto, não é difícil perceber que existe uma grande aversão em relação a esta realidade eclesial, tanto entre as pessoas que estão na igreja e até mesmo entre os que não estão. Na Internet, existem inúmeros sites,blogs, páginas do Facebook nas quais se encontram uma série de críticas, reclamações, e questionamentos sobre o itinerário de formação na fé católica, alguns afirmam que existem apostilas com conteúdos heréticos, outros que a liturgia celebrada pelos membros do Caminho são ilícitas, dizem que os Catequistas não sabem se relacionar com os catecúmenos e utilizam de procedimentos psicológicos de maneira errada entre tantas outras questões. Mesmo sendo reconhecido pela Igreja, porquê o Caminho Neocatecumenal é tão criticado? Há algum problema com essa realidade eclesial? As situações relatadas em muitas críticas são verdadeiras?
A razão pela qual o Caminho Neocatecumenal é( injustamente) criticado pode ser explicada de modo muito simples. AS CRÍTICAS SÃO FEITAS POR DOIS MOTIVOS, o primeiro deles é que a maioria delas( principalmente as que estão em certas paginas da internet) estão fundamentadas em boatos, rumores e até mesmo mentiras que foram feitas sobre essa realidade eclesial. Muitos membros da igreja não conhecem o que o Neocatecumenato de fato e nunca participaram de nenhuma catequese ao percebem as especificidades do carisma do Caminho, se acham no direito de fazer críticas que não condizem com a realidade e de considerar a realidade eclesial como “herética”, “errada” etc. Em suma, as críticas são feitas por uma ótica superficial que muitos possuem a cerca do Neocatecumenato. È sempre interessante notar que quando alguém que não gostava da realidade eclesial participa das catequeses em alguma paróquia, tem a opinião sobre o Neocatecumenato completamente transformada e percebe o quanto estava errado em o criticar.
O outro motivo é que alguns catecúmenos após anos de vivência nas comunidades neocatecumenais decidem deixar o itinerário, e quando o deixam, começam a fazer críticas à realidade eclesial que pertenciam. Por terem participado durante alguns anos e por conhecerem bem como o Caminho Neocatecumenal é, talvez a opinião desses “ex-catecúmenos” fosse mais válida e digna de ser ouvida do que a daqueles que falam do Caminho sem o conhecer, no entanto os “ex - catecúmenos” nem sempre possuem razão nas críticas que fazem. Eles estão certíssimos em não concordarem com o que encontram de errado na Igreja( em qualquer movimento, grupo ou realidade) e mais certo ainda em contestarem as situações erradas com as quais se deparam, o grande problema é que eles não sabem como criticar, muito menos corrigir! Algumas pessoas( EU DISSE ALGUMAS, NÃO TODAS) fazem de modo excessivamente negativo um relato sobre sua experiência dentro da comunidade neocatecumenal, citando apenas características negativas, generalizando situações que aconteceram apenas dentro de sua comunidade, e fazendo com que se acredite que a essência do Caminho Neocatecumenal é extremamente ruim. Talvez os “ex-catecúmenos” não tenham se identificado com o carisma do movimento eclesial, isso é triste mas é completamente normal! A Igreja é rica em movimentos e outras realidades e um católico pode gostar de algumas mas não se identificar com outas. O problema é que ao não se identificarem, alguns( MAIS UMA VEZ ALGUNS,E NÃO TODOS) passam a fazer críticas desnecessárias à realidade eclesial fazem críticas que não acrescentam em nada ao invés de, com sabedoria, corrigir.
O Caminho Neocatecumenal é também criticado por cristãos que se acham os grandes sábios e entendedores da igreja e da fé católica, que se acham santos...... iluminados..... que se acham maiores do que os Papas e que todos os santos da Igreja. Com esses, infelizmente não vale a pena conversar pois eles não são providos de capacidade suficiente para isso.
Enfim, não há nada no Neocatecumenato que justifique a grande maioria das críticas feitas a ele. O Vaticano passou um longo tempo estudando toda a estrutura do itinerário para conceder a aprovação definitiva dos estatutos, passou mais de vinte anos estudando o diretório catequético e inserindo nele citações do Catecismo da Igreja Católica e dos demais documentos magisteriais para depois o aprovar.
Muitos bispos da Igreja nunca criticaram o Neocatecumenato de forma injusta, mas muitos deles se colocaram a disposição para ajudar os membros do itinerário a atender às solicitações feitas pela Santa Sé, os Sucessores de São Pedro nunca dirigiram nenhuma crítica ao Caminho, mas souberam corrigir com amor o que precisava mudar. Talvez esses que criticam sem motivo precisem aprender com eles.

DIÁLOGO ENTRE O HOMEM CONTEMPORÂNEO E A IGREJA ATRAVÉS DO CAMINHO NEOCATECUMENAL( GAUDIUM ET SPES)

Irmãos, iniciamos hoje uma série de publicações que irão mostrar de que forma os catecúmenos atendem as solicitações feitas pela Igreja através dos documentos do Concílio Vaticano II, pois além de ter iniciado junto com a realização deste verdadeiro sopro do Espírito Santo que aconteceu há pouco mais de cinquenta anos atrás, o Caminho Neocatecumenal busca responder de modo concreto tudo o que a igreja propõe para os fiéis de modo geral.
Iniciaremos falando da constituição pastoral Gaudium et Spes, durante o pontificado do beato Paulo VI em Dezembro de 1965. Esse documento conciliar é sobre a importância de uma presença ativa da igreja em todos os setores do mundo contemporâneo, enfatiza que Cristo veio para todas as pessoas e que o Concílio Vaticano II não se destina apenas para aqueles que professam a fé Católica, mas para toda a humanidade. O documento relata as transformações sofridas pela sociedade no último século, e realidades como o ateísmo, as mudanças nas ordens sociais, desequilíbrios pessoais e sociais ente outros. No capítulo IV da Primeira parte se discorre sobre a relação entre a Igreja e o homem, e sobre a forma como o ser humano pode ser ajudado pela Igreja. È essencialmente nesse ponto que o Caminho Neocatecumenal oferecer uma resposta á proposta conciliar presente nos trechos desse documento. Atualmente, existe uma grande parcela de homens e mulheres que após receberem os sacramentos de iniciação deixaram a Igreja, outros foram apenas batizados mas nunca foram “praticantes” de fato. Com o coração fechado e endurecido, já não são mais capazes de crer na igreja, entender a profundidade dos sacramentos, o relacionamento com Deus deixa de existir e se começa a perder a própria identidade.
No Neocatecumenato essa realidade pode ser mudada de modo simples. Dando um exemplo concreto: um homem que há 30 anos não vai ás missas caminha pelas ruas na manhã de um Domingo e encontra um grupo de pessoas extremamente felizes por estarem louvando a Deus, cantam e dançam com uma incrível alegria. Essa situação chama a atenção do homem que se aproxima do grupo de pessoas cantando, e ao se aproximar, escuta alguém dizendo: “Deus te ama como tu és.” Essas palavras mudam a sua manhã, a sua história, e a sua vida, e ao final daquele momento ele recebe convite para participar de umas catequeses na igreja de sua vizinhança, o homem reluta em participar, mas decide ir para alguns encontros que aconteciam duas vezes por semana. Nas catequeses esse homem se surpreende com o anúncio do Kerigma, e percebe o quanto é amado por Deus e encontra-se com sua misericórdia. Vejam que um simples grupo de pessoas que cantavam e dançavam nas ruas louvando ao Senhor fez com que um homem que há tanto tempo estava afastado da Igreja se encontrasse com Deus e descobrisse o tamanho de seu amor e da sua misericórdia, e passasse a fazer parte de uma vivência de uma comunidade cristã, na qual Cristo volta a fazer parte da sua vida. Esse homem volta para a sua casa, para o lugar de onde nunca deveria ter saído: A Igreja Católica! Quem participa do Caminho Neocatecumenal sabe que existem muitos casos como o desse exemplo dado, quantas pessoas secularizadas se encontram com Cristo através do anúncio das praças e das catequeses nas paróquias e decidem voltar para a Igreja Católica. Quantas pessoas deixam seus vícios, seus maus costumes e seus pecados ao escutar que Cristo ressuscitou por elas!
È dessa forma que o Caminho Neocatecumenal busca dialogar com o homem e a mulher contemporâneo. No anúncio nas praças, a igreja vai em busca do homem que já não consegue mais voltar sozinho para sua “casa” e em busca de todos aqueles que ainda não conhecem Cristo. Nas catequeses iniciais, os catequistas exploram de modo amplo a situação em que o mundo se encontra e se mostra de que forma o secularismo, a perca do sagrado, o trabalho e os estudos excessivos podem roubar do homem a sua essência mais profunda. Através do anúncio do Kerigma, todos aqueles que abrem os ouvidos e o coração se encontram com o amor e a misericórdia de Deus.
Sempre que São João Paulo II se encontrava com as comunidades, ele pedia aos presentes que os catecúmenos que voltaram para a igreja através do Caminho Neocatecumenal se colocassem de pé, e o então Papa ficava muito impressionado com o número de pessoas que através da realização deste itinerário de iniciação na fé estavam voltando para a igreja.
È essa a resposta que o Neocatecumenato dá ao pedido da Igreja de dialogar com todos os homens e de os levar á verdade, pode parecer simples, mas é bastante eficaz.

A PRÁTICA LITÚRGICA NO CAMINHO NEOCATECUMENAL- PARTE 2

Falaremos sobre a estética litúrgica utilizada nessas celebrações
A estrutura do salão paroquial onde ocorre a Missa representa a Igreja como corpo místico de Cristo representado numa pequena comunidade. Obviamente com este termo não se pretende significar a Igreja hierárquica, mas o Corpo de Cristo.
O Concílio Vaticano II (Constituição Sacrosantum Concilium) destacou a importância dos sinais litúrgicos. Por isso nas celebrações do Caminho se faz com o maior cuidado na preparação destes sinais tendo uma consciência de conhecer os seus valores pedagógicos.
Os sinais que mais se destacam são:
O Sacerdote,
ou melhor, mais correto chamá-lo de Presbítero (do grego presbyteros) enquanto age e celebra in persona Christi (na pessoa de Cristo) na força do Sacramento da Sagrada Ordem está presente Cristo Sacerdote. Por este motivo ousamos dizer que o Presbítero é a cabeça da Comunidade.
A estante ou Ambão
É o local do qual se proclama a Palavra de Deus. Pode se dizer que é a imagem da boca pela qual Deus fala para a assembléia por meio do Lecionário (livro que contém as leituras da Missa).
A cruz hasteal
Assim chamada porque é baseada numa haste. Fica ao lado da estante perto do lugar onde ele proclama a Palavra de Deus. Representa o Mistério Pascal que é a paixão, morte e ressurreição de Cristo.
A mesa/ altar
Onde acontece o sacrifício de Cristo, não como memória, mas como um memorial da paixão-morte-ressurreição. É no meio do salão, porque representa o útero através da qual, com o Corpo e Sangue de Cristo, se gera a comunidade e através da qual se trata de uma fé adulta.
Os tapetes
Recordamos a sala na qual Cristo institui a Santa Eucaristia (O Cenáculo).
Os cantores, em geral, se se localizam a esquerda do altar enquanto que a equipe que preparou a liturgia à direita. Os sinais são ordenados do seguinte modo: Cabeça (presbítero), boca (Ambão), útero (altar/mesa). Nestes sinais se vê o corpo de Cristo e representa a Igreja numa pequena comunidade.
O Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu institui a Eucaristia pela nova Páscoa inaugurando a nova aliança. Sendo judeu O fez no contexto da Páscoa hebraica. Servindo-se dos sinais da liturgia pascal hebraica (em hebraico ser Pessach).Usou o Pão ázimos (em hebraico Hamez) e do cálice(hebraico Kadesh) previsto transformando-lhe e dando-lhe um novo significado. Transformando-lhe ou seja no seu Corpo e Sangue levando ao cumprimento a Pascoa hebraica e introduzindo a páscoa crista. Nas catequeses iniciais se coloca muito em evidência a raiz do qual deriva a nossa Eucaristia, ou seja, a páscoa hebraica.
A celebração da Comunidade Neocatecumenal não é uma reproposição da liturgia judaica!
O Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu institui a Eucaristia pela nova Páscoa inaugurando a nova aliança. Sendo judeu O fez no contexto da Páscoa hebraica. Servindo-se dos sinais da liturgia pascal hebraica (em hebraico ser Pessach).Usou o Pão ázimos (em hebraico Hamez) e do cálice(hebraico Kadesh) previsto transformando-lhe e dando-lhe um novo significado. Transformando-lhe ou seja no seu Corpo e Sangue levando ao cumprimento a Pascoa hebraica e introduzindo a páscoa crista. Nas catequeses iniciais se coloca muito em evidência a raiz do qual deriva a nossa Eucaristia, ou seja, a páscoa hebraica.

CHINÊS EXPERIMENTA AMOR DE DEUS ATRAVÉS DO CAMINHO NEOCATECUMENAL

O Pe. Pedro Liu de origem chinesa, foi ordenado sacerdote há algumas semanas na Catedral de La Almudena em Madri (Espanha). Alguns dias depois, visitou a cidade de Roma com sua família – são cinco irmãos, duas são religiosas – e conseguiram saudar o Papa Francisco, algo que nunca esquecerão.
“Na China eles vivem uma fé em silêncio, mas aqui veem uma Igreja livre, alegre; por isso estão muito contentes, sobretudo de ver o Papa, que abençoou a minha sobrinha. Estamos todos emocionados”, explicou o sacerdote fazendo menção à perseguição que sofre a Igreja Católica em seu país.
“Estou muito contente de servir à Igreja e a minha família veio comigo a Roma para agradecer ao Senhor”, explica ao Grupo ACI. “Participamos da Audiência Geral do Papa e conseguimos saudá-lo porque estivemos muito perto dele”.
Sobre sua vocação, o jovem sacerdote de 33 anos contou: “Em 2003, chegou um grupo de catequistas do Caminho Neocatecumenal na minha cidade e começaram um grupo de catequese”. “Uma religiosa me convidou ao grupo, porque eu estava passando por um momento de crise de fé e minha vida mudou. O Senhor me chamou, me deu a vocação e a confirmou com o tempo”.
O Pe. Pedro – nome que seus pais escolheram quando foi batizado – assegura que “a Palavra e a Eucaristia me fortaleceram e finalmente aqui estou”. Da China, “me enviaram ao Seminário Redemptoris Mater de Madri, onde permaneci durante cinco anos. Este seminário é diocesano-missionário e aí aprendi a viver como filho de Deus, com dignidade”.
“Cheguei a Madri sabendo dizer apenas ‘hola, ¿qué tal?’ (olá, tudo bem?). Mas Deus me deu força, sabedoria e vontades de estudar e aprender, passei por momentos de sofrimento, mas estava contente”, recordou com um sorriso.
“Antes de entrar no seminário, trabalhava”. “Nasci em uma família muito católica. Meus pais e meus avós me transmitiram a fé”, algo que foi fundamental pois, “como todos sabem, a situação na China com relação à fé é muito complicada. Mas Deus está presente e sempre atua, apesar de todas as dificuldades”, assinala.
“Em minha casa – situada no campo de um pequeno povoado – havia uma capela e os católicos deste local iam até lá para celebrar a Eucaristia, as crianças também deviam participar da catequese. Quando algum sacerdote celebrava Missa na minha casa, meu pai me pedia que fosse coroinha, deste modo desde pequeno eu ajudava. Acredito que desde então Deus colocou em mim o grande desejo de ser sacerdote, de ser um homem para servir a Igreja”.
É a primeira vez que sua família saiu da China. “Graças a algumas pessoas que nos ajudaram, saudamos o Papa. Estou muito emocionado porque é diferente vê-lo na televisão e ao vivo. Foi uma experiência verdadeira de ver que temos aqui a cabeça, o Papa, Vigário de Cristo, e nele nos reunimos todos nós”, disse o Pe. Pedro.
Sobre sua família, assegura que “ficaram impressionados. Nunca pensaram em conhecer Roma. Para eles é uma graça estar aqui”.

Fonte: ACI Digital

RESPOSTA ÁS DECLARAÇÕES DE DOM SCHNEIDER

No mês de Maio deste ano o bispo auxiliar de uma diocese do Cazaquistão, Dom Athanasius Schneider, concedeu uma entrevista na qual diz abertamente que o Neocatecumenato é “uma comunidade judaico-protestante” dentro da Igreja. Essa publicação não tem o objetivo de ofender ou criticar o bispo pois todos os catecúmenos devem amar e respeitar os presbíteros, bispos e cardeais, reconhecemos que Dom Schneider é um homem muito sábio que possui um grande amor pela igreja e um notável zelo pela liturgia, realizando um grande trabalho na diocese a que pertence. Entretanto é perceptível que Dom Athanasius não conhece o que o Caminho Neocatecumenal de fato é, suas declarações parecem ter embasamento em meras impressões pessoais feitas por alguém sem o conhecimento da aprovação dos Estatutos(2008) e do Diretório Catequético.
Como os trechos da entrevista foram amplamente divulgados e compartilhados em sites e portais da Internet, é necessário realizar uma resposta a tudo aquilo que o bispo disse sobre o Caminho:
a) Dom Athanasius inicia dizendo que o Neocatecumenato é “um cavalo de tróia”, ou seja, é uma realidade supostamente usada por membros da Igreja para destruir gradativamente a fé católica, isso é completamente FALSO, pois o Caminho foi inspirado pelo próprio Deus e desde o início os iniciadores buscam a aprovação do Papa para realizar as atividades nas paróquias de todo o mundo. Não há uma destruição da fé católica e dos valores cristãos, na verdade através da realização deste itinerário o homem contemporâneo aprende a amar a doutrina da igreja, estuda a palavra de Deus e aprende o verdadeiro valor e significado da celebração eucarística.
b) Em seguida o bispo afirma que os catecúmenos não sabem o verdadeiro sentido da Eucaristia e que para eles a Missa é apenas um banquete fraternal, outra afirmação completamente falsa. Os catequistas explicam aquilo que o Catecismo diz: A Celebração da Eucaristia é a atualização do sacrifício, mas ao mesmo tempo é o banquete pascal de Cristo,ou seja, é a celebração do banquete Sacrificial do Senhor. Ainda sobre o aspecto litúrgico, é importante ressaltar que através do Caminho Neocatecumenal muitos fiéis tem seu primeiro contato com a liturgia da Igreja Católica e aprendem a entender e participar ativamente das celebrações
c) Dom Athanasius diz que nas liturgias do Neocatecumenato não se tem respeito á Sagrada Eucaristia, que fragmentos do pão consagrado se perdem, que não possuem zelo etc.... Tais afirmações também não condizem com a realidade da maioria das comunidades Neocatecumenais, os presbíteros e sacerdotes e ministros possuem um zelo muito grande para com o corpo e o Sangue do Senhor e os catecúmenos são educados para ter cuidado com os fragmentos do pão consagrado, a fim de que nenhuma partícula do pão consagrado caia no chão ou se perca, os pães ázimos são produzidos de modo que quase nenhuma partícula permanece na mãos dos catecúmenos após a comunhão.
d) Dom Athanasius faz ainda uma série de críticas sobre a “ideologia” e sobre a doutrina ensinada nas catequeses e celebrações do Neocatecumenato, poderíamos fazer comentário extensos sobre isso, porém o que importa é que o Diretório Catequético foi aprovado definitivamente pela Santa Sé em 2012, a aprovação nos dá a certeza da conformidade com tudo o que a Igreja sempre ensinou
e) O bispo afirma que os frutos do Caminho Neocatecumenal não são “ um critério decisivo da verdade” e os compara com os “frutos” das comunidades protestantes. Infelizmente , os frutos do trabalho evangelizador dos presbíteros, catequistas e famílias não parecem tem muito valor para o bispo. A comparação com as realidades protestantes é bastante injusta, os catecúmenos estão na Igreja de CRISTO, se esforçam para viver as realidades propostas pelo Concílio Vaticano II e ajudam a Igreja na evangelização pelos continentes.
f) Apesar de todos os pontos citados, é muito bom ver que Dom Athanasius Schneider consegue destacar elementos positivos no Caminho Neocatecumenal como a aceitação da Humanae Vitae.
Todos os bispos são completamente livres para gostarem ou não de uma determinada realidade da Igreja, e não gostar do Caminho Neocatecumenal não é algo essencialmente ruim, e ainda que um ou outro bispo não demonstre apreço pelo itinerário de iniciação cristã, podemos ter a certeza que de o sucessor de São Pedro está sempre ao nosso lado, e é a opinião do Santo Padre, o Papa que prevalece, que é definitiva e que se sobrepõe ás demais.

A PRÁTICA LITÚRGICA NO CAMINHO NEOCATECUMENAL

Durante as catequeses iniciais e a convivência para formação de comunidade, os catequistas explicam de forma muito clara a importância de uma liturgia viva e da participação ativa nela, nesse post não colocaremos esses conteúdos que são transmitidos pelos catequistas, nosso objetivo é apenas esclarecer a relação entre a vida da comunidade e a celebração eucarística.
Se torna cada vez mais comum escutar algumas pessoas por ignorância dizerem que o Caminho Neocatecumenal não respeita as normas do Missal Romano, outros afirmam que em suas celebrações são "estranhas" e tem gente que a missa celebrada pelos membros deste itinerário de formação católica é sacrílega e blasfema! Tudo isso não passa de mentira.
È bom ressaltar que Kiko, Carmén e Padre Mário não criaram um novo rito! Carmen Hernandéz decidiu fazer uma pesquisa sobre como os primeiros cristãos celebravam a Eucaristia: a forma como a assembleia ficava disposta, em que lugar o altar se localizava, quais objetos litúrgicos eram utilizados etc, e pediu a ajuda do padre Farnés, um grande liturgista, juntos se basearam nas contribuições litúrgicas que padre Louis Bouyer deixou para a Igreja.
Ao mesmo tempo em que Carmén realizava essa pesquisa, um grande acontecimento se fazia presente na igreja: o Concílio Vaticano II. Depois do Concílio o beato Paulo VI promulgou o novo missal romano e a nova instrução geral do missal romano, fazendo com que nas paróquias e comunidades os fiéis pudessem ter um contato mais amplo com a celebração da Santa Missa e pudessem entender cada rito da celebração, ou seja, a igreja deu mais vida a liturgia.
Então o que Carmen e padre Farnés fizeram foi após uma longa e minuciosa pesquisa no rito primitivo, selecionaram os elementos mais importantes da prática litúrgica dos primeiros séculos e solicitaram á Santa Sé que tais elementos fossem inseridos nas celebrações eucarísticas realizadas com as comunidades do Caminho Neocatecumenal e o Vaticano, vendo o grande empenho que os iniciadores do Caminho tinham em aplicar as mudanças litúrgicas trazidas pelo Concílio e em ajudar os fiéis a participarem ativamente das celebrações, permitiu que os elementos fossem inseridos por caráter TEMPORÁRIO e EXPERIMENTAL.
Bom... os anos foram passando, e em 2008 a Santa Sé aprovou definitivamente os estatutos do Caminho Neocatecumenal e concedeu o título “ad eternum” para esta realidade eclesial, em 2012 o Diretório Catequético e as celebrações para- litúrgicas também foram aprovados. Mas as mudanças que o Caminho inseriu no rito de Paulo VI, estão aprovadas ou não? Podemos dizer que SIM, são aprovadas pois em 2011 nosso amado Papa Emérito Bento XVI( que demonstrou tanto amor ao Caminho) solicitou á Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos que um rigoroso exame nas particularidades que se fazem presentes nas celebrações do Caminho, porém em 2014 o Papa Francisco bloqueou este mesmo exame e em Maio desse mesmo ano através do Cardeal Angelo Becciu confirmou a liturgia do Caminho. È claro que em algum momento em um futuro próximo ou não, a Igreja pode solicitar aos responsáveis pelo Caminho mudanças na liturgia, porém por enquanto o Neocatecumenato possui plena permissão para realizar as celebrações eucarísticas dominicais nas noites de Sábado.

Jovem se encontra com Cristo através do Neocatecumenato

Impactante testemunho de uma jovem que se encontrou com CRISTO através do Caminho Neocatecumenal.
" Meu nome é Anneliese, é muito bom poder escrever agora que minha vida se transformou completamente, posso dizer que agora sou feliz, o que é algo que eu sempre que eu gosto de dizer pois antes eu não era. Nem sempre fui a mulher livre e sorridente que sou hoje. Podem imaginar? Minha mãe faleceu quando eu tinha 5 anos de idade e depois desse acontecimento meu pai se tornou um alcoólatra; lá estava eu: sozinha na mesa do meu aniversário de dez anos de idade, ganhei apenas um beijo de parabéns do meu pai que logo adormeceu no sofá pois estava extremamente bêbado.
Após 19 anos, o alcoolismo acabou com a vida do meu pai e depois de sua morte sentia um profunda ódio da vida e de todos, era indiferente á Deus e simplesmente não o conhecia pois a religião nunca me chamou atenção. Foi com esse ódio que guardava em meu coração que conheci uma garota, seu nome era Henriette, me identifiquei tanto com ela que em pouco tempo começamos a viver juntas e senti que estava me apaixonando por ela, Henriette me apresentou ao movimento Feminista e Socialista presente em meu país no qual eu me sentia muito bem. Nesse tempo, atacamos fachadas de igrejas Católicas e Luteranas cerca de treze vezes, cometemos muitos atos de vandalismo e eu me declarava claramente homossexual.
Mas mesmo em meio a essa realidade, nunca estive só, Deus sempre se manifestava em minha vida e eu nunca reconhecia até chegar o momento em que ele me chamou. Alguns homens membros da máfia Alemã nos encontraram, entraram na casa abandonada onde eu vivia com outras nove mulheres, Henriette possuía uma arma escondida e chegou a disparar contra eles(...)
Fiquei um dia inteiro chorando por tudo isso que aconteceu,
quando me senti cansada me sentei na calçada e minha única vontade era retirar a minha vida e assim terminar com tanta miséria que havia vivido e EXTAMENTE nesse momento se aproximou um homem que parecia ser um anjo que sabia de todo o meu sofrimento, ele simplesmente me olhou e com ternura disse: "Coragem, Deus te ama!" Que Maravilha! Nunca em toda a minha vida havia escutado essas palavras tão consoladoras, comecei a chorar amargamente e sentia que todo o ódio estava me deixando, chorei com muita intensidade.
O Senhor se assustou um pouco com a intensidade de meu pranto, me chamou para ir a sua casa e eu aceitei, ele me disse que se chamava Theodor Volker, me apresentou a Hanna sua esposa, eles me tranquilizaram e me convidaram a permanecer com eles durante a noite.
No dia seguinte me falaram de um CAMINHO NEOCATECUMENAL e de uma comunidade, leram a palavra de Deus para mim, e nesse dia eu vivi uma experiência transformadora como nunca antes havia sentido, eles me deram o melhor presente que eu podia ter recebido de alguém, me apresentaram ao Evangelho, Cristo me devolveu a vida e de aí em diante todo o meu ser se transformou completamente, comecei a participar do Caminho Neocatecumenal e conforme ia participando ia me transformando em uma mulher nova, pude ter uma profunda reconciliação com minha mãe pois depois de seu falecimento sentia como se a havesse abandonado, da mesma forma aconteceu com meu pai e com Henriette, tive uma libertação total de minhas cicatrizes, admito que foi difícil mas Cristo me ajudou, me devolvendo a dignidade que havia perdido e transformou meus ossos secos em um corpo pleno de vida.
Um dia que jamais me esquecerei é o dia de meu batismo na Vigília Pascal, quando o sacerdote me mergulhou na piscina batismal senti uma alegria tremenda, e nesse momento agradeci a Deus.
Anneliese viveu com Theodor e Hanna por quatro anos, atualmente ela se encontra na etapa do Redition Symboli, pertence a uma das missio ad gentes da Áustria e tem 28 anos.