terça-feira, 20 de setembro de 2016

A PRÁTICA LITÚRGICA NO CAMINHO NEOCATECUMENAL

Durante as catequeses iniciais e a convivência para formação de comunidade, os catequistas explicam de forma muito clara a importância de uma liturgia viva e da participação ativa nela, nesse post não colocaremos esses conteúdos que são transmitidos pelos catequistas, nosso objetivo é apenas esclarecer a relação entre a vida da comunidade e a celebração eucarística.
Se torna cada vez mais comum escutar algumas pessoas por ignorância dizerem que o Caminho Neocatecumenal não respeita as normas do Missal Romano, outros afirmam que em suas celebrações são "estranhas" e tem gente que a missa celebrada pelos membros deste itinerário de formação católica é sacrílega e blasfema! Tudo isso não passa de mentira.
È bom ressaltar que Kiko, Carmén e Padre Mário não criaram um novo rito! Carmen Hernandéz decidiu fazer uma pesquisa sobre como os primeiros cristãos celebravam a Eucaristia: a forma como a assembleia ficava disposta, em que lugar o altar se localizava, quais objetos litúrgicos eram utilizados etc, e pediu a ajuda do padre Farnés, um grande liturgista, juntos se basearam nas contribuições litúrgicas que padre Louis Bouyer deixou para a Igreja.
Ao mesmo tempo em que Carmén realizava essa pesquisa, um grande acontecimento se fazia presente na igreja: o Concílio Vaticano II. Depois do Concílio o beato Paulo VI promulgou o novo missal romano e a nova instrução geral do missal romano, fazendo com que nas paróquias e comunidades os fiéis pudessem ter um contato mais amplo com a celebração da Santa Missa e pudessem entender cada rito da celebração, ou seja, a igreja deu mais vida a liturgia.
Então o que Carmen e padre Farnés fizeram foi após uma longa e minuciosa pesquisa no rito primitivo, selecionaram os elementos mais importantes da prática litúrgica dos primeiros séculos e solicitaram á Santa Sé que tais elementos fossem inseridos nas celebrações eucarísticas realizadas com as comunidades do Caminho Neocatecumenal e o Vaticano, vendo o grande empenho que os iniciadores do Caminho tinham em aplicar as mudanças litúrgicas trazidas pelo Concílio e em ajudar os fiéis a participarem ativamente das celebrações, permitiu que os elementos fossem inseridos por caráter TEMPORÁRIO e EXPERIMENTAL.
Bom... os anos foram passando, e em 2008 a Santa Sé aprovou definitivamente os estatutos do Caminho Neocatecumenal e concedeu o título “ad eternum” para esta realidade eclesial, em 2012 o Diretório Catequético e as celebrações para- litúrgicas também foram aprovados. Mas as mudanças que o Caminho inseriu no rito de Paulo VI, estão aprovadas ou não? Podemos dizer que SIM, são aprovadas pois em 2011 nosso amado Papa Emérito Bento XVI( que demonstrou tanto amor ao Caminho) solicitou á Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos que um rigoroso exame nas particularidades que se fazem presentes nas celebrações do Caminho, porém em 2014 o Papa Francisco bloqueou este mesmo exame e em Maio desse mesmo ano através do Cardeal Angelo Becciu confirmou a liturgia do Caminho. È claro que em algum momento em um futuro próximo ou não, a Igreja pode solicitar aos responsáveis pelo Caminho mudanças na liturgia, porém por enquanto o Neocatecumenato possui plena permissão para realizar as celebrações eucarísticas dominicais nas noites de Sábado.

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