sexta-feira, 21 de outubro de 2016

E se o que dizem sobre o Caminho Neocatecumenal fosse verdade?

Há muitas mentiras, boatos, suposições e impressões pessoais que são tidas como verdades absolutas por aqueles que dentro da Igreja se opõem ao Caminho Neocatecumenal e fazem críticas ao mesmo. Infelizmente essas pessoas prejudicam aqueles que tem interesse em participar do itinerário mas ao lerem as "críticas" na Internet ou a escutarem de alguém, acabam desistindo. Sim: em alguns casos essas acusações feitas a realidade eclesial podem até mesmo impedir que as pessoas que se afastaram da Igreja se reencontrem com Cristo e façam parte de uma comunidade cristã.

A grande maioria daqueles que criticam essa realidade eclesial esperam que a Igreja acabe com ela, que o Caminho Neocatecumenal deixe de existir. Seria isso possível?  

Para que um movimento, grupo, pastoral ou serviço seja desfeito pela Igreja e deixe de existir são necessárias duas coisas:

1) Que nesse movimento ou grupo se ensinem heresias ou aquilo que não está de acordo com a doutrina e fé católica: O Caminho Neocatecumenal "ensina" aquilo que a Igreja ensinou. A aprovação do Diretório Catequético e dos estatuto é garantia de conformidade com toda a Doutrina da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. O Diretório Catequético está repleto de citações do Catecismo da Igreja Católica, de documentos magisteriais e conciliares, de trechos da Sagrada Escritura e vale a pena ressaltar que ele foi minuciosamente analisado pela igreja.

2) Que esse movimento ou grupo não seja mais necessário para a Igreja em determinado momento:
As necessidades de evangelização ainda se fazem presentes e a Igreja ainda precisa exercer muito a sua ação missionária, e o Neocatecumenato é "necessário" justamente para isso. Milhares de famílias e comunidades se dispõem anualmente a evangelizar em qualquer país do mundo. O Caminho é uma excelente ferramenta que a Igreja pode utilizar para evangelizar em ambientes descristianizados.

Analisando esses dois pontos, podemos ter a certeza de que o itinerário de formação cristã se fará presente na Igreja durante longos anos.

No entanto vamos trabalhar com a suposição/hipótese de que todas as mentiras acerca do Caminho Neocatecumenal são verdadeiras, que os relatos exagerados sobre as experiências no itinerário são bem fundamentadas e que aqueles que fazem as críticas estão completamente corretos. Se fosse assim, poderíamos afirmar que o Neocatecumenato é uma realidade eclesial:

* Completamente Herética
* Com diversos erros comportamentais
* Desobediente a Igreja

Aqueles que fazem parte do Itinerário de formação cristã ou o conhecem de perto sabem que ele não é nada disso, mas justamente o contrário. No entanto se isso fosse verdade, como a Igreja agiria?

Atualmente é difícil encontrar erros graves nos novos movimentos e realidades eclesiais. Quando há uma gravidade muito grande em tais erros, a Igreja não tem outra opção senão acabar com tais realidades, como aconteceu com o movimento  'Sillon' condenado por São Pio X por ter relações com o socialismo, com a corrente  'Teologia da Libertação' condenada por São João Paulo II e Bento XVI  e mais recentemente com a congregação  'Menino Jesus de Gallinaro' excomungada pelo Papa Francisco por ensinar abertamente heresias. 

Os movimentos e realidades eclesiais surgidos no Concílio Vaticano II estão presentes em todo o  mundo e possuem uma influência enorme entre os leigos e acabar com alguns deles poderia se tornar um grande problema para a igreja. Exatamente por isso, a   Igreja trabalha com  a prática da correção fraterna e concreta, e não com a possibilidade de extinguir as suas realidades eclesiais. Se no Caminho Neocatecumenal houvesse algum erro de doutrina não tão grave, certamente o Santo Padre os Cardeais  fariam o possível para o corrigir, se houvessem erros comportamentais a Igreja também interviria e se fossem de fato desobedientes a Igreja mostraria com insistência a importância de se obedecer. A possibilidade de acabar com o itinerário seria quase inexistente.

Reafirmo que o Caminho Neocatecumenal, a Renovação Carismática Católica, as Novas Comunidades, o Opus Dei, os Focolares, as novas comunidades não são isentos de erros porém eles não possuem um grau elevado de gravidade.  Na grande maioria dos casos, os problemas nos citados movimentos não está  na essência deles em si, mas eles acontecem devido a debilidade e a fraqueza de seus membros, que não são anjos perfeitos que nunca erram e sim homens comuns.

As críticas e acusações contra o Caminho Neocatecumenal se espalham  de modo muito rápido na Internet e fazem muito "barulho", no entanto pode-se concluir que a grande maioria delas( digamos que (99,9999999%) não possui fundamento algum pois são feitas a partir de meras impressões pessoais, boatos, rumores, MENTIRAS e análises exageradas. Elas não se baseiam na verdade e por isso não são dignas de atenção.

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