sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Incrível testemunho dos mártires do Caminho Neocatecumenal( da Igreja) em Ruanda



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Este ano de 2014 cumprem-se 20 anos de um dos acontecimentos mais horríveis da história recente. No Ruanda produzia-se um autêntico genocídio no qual cerca de um milhão de pessoas foram assassinadas brutalmente em apenas três meses no intento de extermínio dos tutsi por parte dos hutus. Crê-se que neste curto período de tempo conseguiram aniquilar 85% dos tutsis deste país.
 Este terrível acontecimento causou um sofrimento extra à Igreja Católica, pois o Ruanda era considerado um dos países mais cristãos de toda a África. O genocídio no qual participou uma parte da sociedade civil deixou em evidência os escassos cimentos da fé de um país no qual alguns sacerdotes e religiosas foram inclusive condenados por participar nos massacres. Mesmo João Paulo II reconhecia esta triste realidade em 1996 quando  dizia que “todos os membros da Igreja que pecaram durante o genocídio” tinham que “ter a valentia de aceitar as consequências dos atos que cometeram contra Deus e contra o seu próximo”.
O sangue dos mártires da Igreja
Sem dúvida, também houve um comportamento heroico da Igreja e agora Ruanda está banhado pelo sangre dos mártires. A sua fidelidade ao Evangelho fez que três bispos, uma centena de sacerdotes e até 117 religiosos e religiosas fossem assassinados.
Além disso, milhares de leigos foram assassinados das maneiras mais horríveis por serem cristãos e negarem-se a atuar contra a vontade de Deus. É o caso dos mártires do Caminho Neocatecumenal. Centenas de irmãos desta realidade eclesial foram assassinados por negar-se a matar outros, por protegerem tutsis e por formar parte de comunidades nas quais os tutsis, os hutus e os twa se amavam e conviviam.
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Um relato sobre as mortes dos irmãos
A revista Communio recolhia em 1995 o testemunho destes mártires. Enrico Zabeo, um sacerdote italiano responsável do Caminho Neocatecumenal no Ruanda, relatava numa carta enviada em 1994 à sua paróquia em Roma a sua ex- periência durante essas semanas e o firme testemunho de fé dos irmãos ruan- deses e como muito tinham morrido rezando pelos seus verdugos.
O padre Zabeo conseguiu escapar para as colinas junto com o espanhol Ignacio Moreno e a francesa Jeanne Watrelot, responsáveis desta realidade no Ruanda, e assim salvar a vida ainda que algum tempo despois voltassem às cidades para procurar os irmãos das comunidades e os sacerdotes.
Na carta enviada à sua paróquia de Roma dizia que os irmãos “tinham sido marcados pela presença do Senhor ao seu lado” e explicava que “nas comunidades neocatecumenais do sul há muitíssimos irmãos mortos; em Kigali as coisas tinham sido um pouco melhor”.
 “Morreu rezando pelos assassinos”
Mas apesar das enormes dificuldades e o medo os sobreviventes imediatamente se procuraram uns aos outros para reunir-se nas celebrações da Eucaristia e da Palavra. Contava este sacerdote “dizem ter experimentado a Ressurreição: ter passado de morte anunciada em morte anunciada, vendo como a Páscoa se fazia realidade, quer dizer, vendo a intervenção de Deus que os livrava da morte ali onde humanamente teriam que ter sido mortos”.
O padre Zabeo resumia na sua carta alguns dos testemunhos que ti- nham podido recolher depois de encontrar-se com os sobreviventes. “Duas raparigas, em situações diferentes, por duas vezes foram arrojadas ao buraco com outros cadáveres, cheiasde feridas e pancadas, e por duas vezes conseguiram sair dele encontrando a salvação. Outra rapariga (…) morreu rezando pelos assassinos que a fizeram em pedaços.(…) Em Butare soubemos de um rapaz do Caminho a quem assassinaram por não ter aceitado matar, de outro disposto a morrer por ter es- condido duas irmãs procuradas pelos assassinos”.
“Escutar os testemunhos dos irmãos foi para mim um grande consolo. Ver a ilu- minação de alguns irmãos e irmãs foi uma catequese inigualável: feita de acontecimentos de vida, não de palavras vazias”, dizia na sua carta o catequista itinerante do Ruanda.
Em Ruanda o Caminho Neocatecumenal estava presente desde 1989 e no mo- mento do genocídio havia um total de 19 comunidades, em 8 paróquias reparti- das por cinco dioceses.
 Rezando o Rosário durante o martírio
Uns destes mártires foram Jean Baptiste e Bernardette, casal responsável da primeira comunidade de Nyanza. Conta Enrico Zabeo na carta recolhida por Communio que “fizeram-nos sair de casa e os espancaram com paus. Enquanto os golpeavam Jean Baptiste gritava: ‘porque me fazeis isto? Que mal fiz?’. Re- corda a Paixão. Bernardette por outro lado calada e a cada golpe fazia correr uma conta do Rosário.” Levaram ambos ao matadouro e ali os mataram a ca- tanadas arrojando-os na fossa comum. “Faço notar (acrescentava) que ao mata- douro foram conduzidos também muitos outros irmãos de Nyanza”. Além disso, ressaltava “a crueldade contra os irmãos das comunidades acusados de reunir-se de noite (as celebrações!) para tramar contra o regime”, utilizando isto como pretexto.
“Um jovem irmão, Innocent Habyarimana, sobrevivente dos massacres junto à sua mulher Eugénie e à sua menina, contava-nos que durante a sua fuga tinha ouvido os milicianos, também eles fugitivos de Nyanza, contar admirados o modo como os irmãos das comunidades tinham morrido. Aos milicianos tinha-os chocado a dignidade e serenidade com que os irmãos afrontavam a mor- te: de maneira totalmente diferente dos demais. Os irmãos, de facto, entrega- vam-se sem resistência, sem desesperar-se, sem insultar e sem odiar”, recordava.
 Também as crianças respondiam com heroicidade
Na sua carta, afirmava que esta atitude, “que certamente não significava a ausência de medo, era própria também dos filhos pequenos dos irmãos”. A estas crianças, os milicianos gritavam troçando deles: “ensinaram-vos bem nas vossas reuniões nocturnas a disciplina para enfrentar a morte”.
Uma morte brutal teve também a irmã Françoise, religiosa e catequista do Caminho Neocatecumenal. Foi vítima de múltiplas catanadas e dada por morta pelo que foi arrojada num profundo buraco junto com outra irmã. “Durante três dias ouviram-se os seus lamentos e em vão as monjas sobreviventes, anciãs e me- drosas, tentaram tirá-la para fora lançando-lhe uma corda, também por culpa das fracturas e feridas dos braços. As irmãs recorreram então à polícia que, em vez de enviar os socorristas, enviou os milicianos, aqueles lançaram pedras no buraco,acabando com a irmã Françoise e fechando o buraco com terra”.
Também a jovem Grace Uwera,   de   somente   25 anos, teve uma morte ad- mirável. “O relato tão simples e bonito, é digno dos mártires da primitiva Igreja, aos quais não tem nada que envejar, e convergem (segundo conta o padre Zabeo) num ponto: Grace morreu pedindo a Deus pelos seus assassi- nos”.
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“Contou-nos que os milicianos foram busca-lo para obriga-lo a unir-se às milícias nos massacres. Faustin, chamando a mulher e os filhos, fez pública profissão de fé dizendo: ‘desejamos ser cristãos e não queremos fazer nada contra a lei de Deus; não queremos fazer dano a ninguém, nem eu, nem a minha mulher, nem os meus filhos. Aqui estamos todos. Fazei de nós o que quereis, mas ne- nhum da nossa família fará algo que esteja mal”. O soldado marcou-lhe a cara com uma baioneta e golpeou-o mas não os matou. O que fez foi abrir uma enorme vala comum debaixo da sua casa para que visse todas as execuções.
“Temos em essência um batalhão inumerável de irmãos que rezam por nós. TE MARTYRUM CANDIDATUS LAUDAT EXERCITUS” (o branco exército dos mártires), concluía Enrico Zabeo.
Texto retirado de informações presentes aqui.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Desmentindo Mitos: O Caminho Neocatecumenal é um grupo secreto ou tem algo a esconder?

Há algumas pessoas que possuem a ideia de que o Caminho Neocatecumenal é um grupo secreto que poucos podem ter acesso, e que esse secretismo que se faz presente no movimento existe para esconder práticas erradas realizadas no mesmo. Nesse post vamos mostrar que tais ideias são completamente equivocadas!

Respondendo a primeira pergunta presente no título da postagem: Não, o Neocatecumenato não é um grupo secreto dentro da Igreja Católica. È verdade que muitos tem a impressão de que se trata de uma realidade eclesial "fechada" e destinada a poucos, e tal impressão se dá por causa de algumas reuniões que são feitas apenas com os membros da comunidade. Porém isso é uma mera impressão, pois o Caminho realiza atividades que são amplamente divulgadas nas paróquias e que se destinam a  qualquer pessoa com mais de 13(treze) anos de idade.  Todos que desejarem participar do itinerário de formação cristã podem participar dos anúncios nas praças e também das catequeses nas paróquias.

Respondendo a segunda pergunta presente no título: O Caminho Neocatecumenal também não possui nada a esconder. Para entender bem o que é o itinerário de formação cristã duas coisas são necessárias: 
1) Ler os Estatutos que foram aprovados definitivamente em Junho de 2008
2) Conhecer o Neocatecumenato concretamente em alguma paróquia, participando ao menos das catequeses.

A Realidade Eclesial recebe muitas críticas porquê parece esconder  o que acontece nas etapas do itinerário e nas celebrações e ritos das mesmas, outros criticam porque as celebrações são completamente fechadas e outros ainda acusam o Neocatecumenato de esconder as heresias por não divulgar abertamente o diretório catequético. Sobre todas essas acusações/críticas, é preciso fazer os seguimentos esclarecimentos:

*  O Diretório Catequético tem mais de duas mil páginas e foi estudado e corrigido pela Igreja durante décadas. A Igreja não pode aprovar nenhum tipo de documento ou material que tenha qualquer tipo de conteúdo herético ou contrário a doutrina católica, logo, como foi explicado em outras postagens, a aprovação explícita da Santa Sé( não estamos falando da aprovação de um simples padre ou então de um bispo, mas si da aprovação do PAPA) garante que o Diretório Catequético possui plena conformidade que a fé católica. Ele é destinado aos catequistas por um motivo pedagógico: Se as pessoas tem em mãos todo o conteúdo das catequeses iniciais( por exemplo), o que adiante participar delas nas paróquias? Para que "perder" tempo participando de algo que você pode ter em sua própria casa? O Diretório Catequético se destina exclusivamente à equipe de catequistas porque a fé vem primordialmente pela escuta, e não apenas pela leitura. O conteúdo presente nesse documento é preservado para que quando anunciado tenha impacto na vida e no coração daqueles que participam do itinerário ou das catequeses iniciais.
Explicando melhor, vamos dar exemplos envolvendo outros movimentos e pastorais da Igreja, como
nas Catequeses de Crisma ou Primeira Comunhão: No início do ano o catequista recebe uma lista com o conteúdo programático do ano e com um livro com todo o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula, no entanto, o catequista não entrega em nenhum momento esse material aos seus catequisandos pois se eles tivessem acesso a metodologia do catequista e ao conteúdo em si, não iam querer ir para  os encontros.
Um outro exemplo são os retiros e encontros da Igreja: Ao participar deles, ninguém é informado previamente do que irá acontecer em momentos específicos.

* Sobre as celebrações em si: Em relação a celebração da palavra, a Igreja nunca viu problema em pastorais, grupos e movimentos da Igreja realizarem reuniões apenas com os membros pertencentes a eles. Quanto à Eucaristia, a mesma acontece segundo as disposições do Bispo Diocesano conforme o artigo 13 dos Estatutos. Isso significa que o bispo pode solicitar que as celebrações eucarísticas sejam abertas a todos ou então ele pode permitir que a celebração seja realizada apenas com os catecúmenos das comunidades, cabe ao bispo decidir. Vale a pena lembrar que o Papa Emérito Bento XVI em 2012 orientou que a celebração da eucaristia realizada com os membros do itinerário devem fazer parte da pastoral litúrgica da paróquia.
No entanto é importante ressaltar ainda que As celebrações da missa, têm, por sua própria natureza, caráter público, mais isso não significa que não possa haver algumas em que o acesso seja restrito. Veja, por exemplo que, em muitos lugares, em conventos e casas de freiras, celebram-se missas para a comunidade, com as portas fechadas.

* Sobre as etapas do Itinerário em si: Um itinerário é formado de etapas que seguem uma ordem que se segue do início até o fim do mesmo. Não faz nenhum sentido participar do Neocatecumenato a partir da etapa do Catecumenato ou da Eleição e pular as demais. Todas elas deve ser vivenciadas.


 

"Chuva" de Vocações nas Comunidades Neocatecumenais

Cristo disse que uma arvore boa não pode de forma alguma dar frutos ruins, e que pelos frutos é possível conhecer as árvores. Para conhecer qualquer realidade da Igreja basta olhar os frutos do trabalho realizado por seus membros. Desde o início do blog há um empenho muito grande em mostrar os frutos do trabalho de evangelização realizado para a Igreja pelo Caminho Neocatecumenal em diversas regiões do mundo, a fim de que na medida do possível se tenha a certeza de que o itinerário de formação cristã foi inspirado pela Virgem Maria e é conduzido pelo Espírito Santo. Frutos como o grande número de conversões, famílias reestruturadas, renovação da fé de inúmeras pessoas são a prova definitiva de que a "arvore" chamada Caminho Neocatecumenal não é ruim.

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Além dos bons frutos citados, há um específico que é de suma importância para a evangelização e para a Igreja: o despertar vocacional no interior das comunidades neocatecumenais. Uma prova forte da presença de Deus na vida dos jovens que fazem parte do itinerário é a sede que eles possuem em descobrir a sua vocação, e mais do que isso, de doar completamente a sua vida por amor á Cristo e a Igreja. Alguns se sentem chamados ao presbiterado para ser presença do amor e da misericórdia de Cristo no mundo de hoje, algumas irmãs se sentem chamadas a se doarem em um vida de oração e contemplação através do Carmelo e há ainda aqueles que corajosamente fazem uma escolha firme e definitiva pelo matrimônio, para mostrar a sociedade paganizada que o casamento tem um valor inestimável.
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Seminaristas do  Redemptoris Mater                   Irmãs do Carmelo                                        Famílias  Numerosas

 Sem explicar detalhadamente como acontece( porquê trata-se da questão das etapas do itinerário e si) em um momento específico do itinerário de formação cristã, os jovens que dele fazem parte são convidados a descobrir qual a vontade de Deus para a sua vida, para que o Senhor os chama. Para isso, eles são convidados a participar de encontros vocacionais que podem acontecer tanto a nível nacional um ano antes da Jornada Mundial da Juventude ou então a nível mundial durante as jornadas mundiais.
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                  Jovens das comunidades de todo o país participando do Encontro Vocacional em Brasília(2012)
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                                    Encontro Vocacional em Franca- São Paulo( 2015)
Geralmente esses encontros que acontecem no próprio país são em preparação para a Jornada Mundial. Após participarem da JMJ através da evangelização nas ruas de diversas regiões do mundo e de reafirmarem na fé através do encontro com Pedro( o Papa), os jovens das comunidades participam do encontro vocacional em si que sempre acontece um dia após o término da JMJ. Diversos bispos e cardeais da Igreja presidem esses encontros de discernimento vocacional, além disso neles sempre há a presença de Kiko Arguello, Carmén Hernandéz( participou dos encontros vocacionais até o ano de 2013) e Pe Mário Pezzi.
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                                   Encontro Vocacional na Jornada Mundial em Cracóvia( 2016)
O número de jovens que decidem ser padres ou viver uma vida de oração específica é simplesmente impressionante! Na Jornada Mundial de 2013 cerca de cinco mil jovens de todo o mundo se dispuseram a atender o chamado de Deus. Em Cracóvia, foram mais de sete mil.

Após participarem desse encontro, os jovens vivenciarão alguns encontros de discernimento antes de ingressarem no Seminário ou no Carmelo.

Em tempos onde os estudos, o trabalho, compromissos profissionais e sociais ocupam cada vez mais a vida do ser humano, é gratificante ver tantos jovens se entregando completamente e sem medo ao Senhor. Que Deus os abençoe!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

A Palavra de Deus na vida do catecúmeno( Dei Verbum)

Continuando as publicações sobre as relações com os documentos conciliares( CV II), hoje falaremos um pouco sobre a constituição dogmática 'Dei Verbum' que foi promulgada em Novembro de 1965.
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Esse é um dos documentos mais importantes do Concílio Vaticano II por estabelecer uma nova relação entre Revelação Divina, Tradição da Igreja e SAGRADAS ESCRITURAS. Para os padres conciliares , "com esse documento a leitura e estudo dos livros sagrados, «a palavra de Deus» se difunda e resplandeça (2Tess 3,1), e o tesouro da revelação confiado à Igreja encha cada vez mais os corações dos homens"( Dei Verbum n° 26)

Cada documento conciliar trata de uma questão específica da Igreja, e além disso, apresenta uma proposta ou um pedido em relação ao que o documento apresenta em si. No caso desse documento sobre a palavra de Deus, há o seguinte pedido: "Do mesmo modo, o sagrado Concílio exorta com ardor e insistência todos os fiéis, mormente os religiosos, a que aprendam «a sublime ciência de Jesus Cristo» (Fil. 3,8) com a leitura frequente das divinas Escrituras, porque «a ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo» (5). Debrucem-se, pois, gostosamente sobre o texto sagrado, quer através da sagrada Liturgia, rica de palavras divinas, quer pela leitura espiritual, quer por outros meios que se vão espalhando tão louvavelmente por toda a parte, com a aprovação e estímulo dos pastores da Igreja"

Durante algum tempo os homens acabaram deixando a Bíblia de lado e se tornaram indiferentes a ela, as Sagradas Escrituras já pareciam ter pouca ou nenhuma importância pois quase não era lida. Na sociedade dessacralizada, o homem se afastou de Deus e acabou deixando de escutar sua voz.

O que fazer diante dessa situação, perante o pedido da Igreja de que o homem se (re) aproxime da Palavra de Deus?

O Caminho Neocatecumenal tem conseguido oferecer uma resposta concreta ao pedido feito pela Igreja no Concílio Vaticano II. Esses homens e mulheres que não entendem muito da Bíblia, que algumas vezes não conseguem sequer manuseá-la, ao entrarem no itinerário de formação cristã através de algumas celebrações específicas aprendem a escutar a voz do Senhor através da leitura e da proclamação da Palavra de Deus. Muito mais do que apenas escutar, a palavra de Deus aos poucos começa a ser vivida pelos catecúmenos, pois as Sagradas Escrituras estão no centro da vida de cada um deles.
                                      

Quer conhecer a relação dos catecúmenos com a palavra de Deus na prática? Participe das catequeses em alguma paróquia e veja com seus próprios olhos como a palavra de Deus é importante no Caminho Neocatecumenal, e como ela pode se tornar ainda mais importante em sua vida também.

 
                                    

sábado, 22 de outubro de 2016

Uma Liturgia Viva parte II: A relação de Padre Farnés com a liturgia do Século XX e o início da renovação

Na postagem da última semana apresentamos informações importantes sobre o contexto da Renovação Litúrgica da Igreja que é necessária para entender a prática litúrgica no Caminho Neocatecumenal( para ler acesse o link: https://euamoneocatecumenato.blogspot.com.br/2016/10/uma-liturgia-viva-parte-1-renovacao.html)

Hoje vamos começar a conhecer alguns teólogos que foram importantes para a renovação da liturgia. Porém entre todos esses teólogos um em especial se destaca: o padre Farnés Scheres. Sobre ele, Kiko Arguello disse em uma conferência no ano de 2003: " Como o Deus utilizou do padre Farnés, com Carmen, comigo, com muitos dos irmãos das comunidades que se iniciaram em todo o mundo. O padre foi responsável pela gênese litúrgica do Caminho Neocatecumenal e o desenvolvimento de uma nova estética e arquitetura que favorecesse a vida cristã."

Mas quem é esse padre Farnés, que Kiko Arguello considera tão importante para o Neocatecumenato?

Padre Farnés Scherer nasceu na Espanha em 1925. Naquele ano, o país estava com uma série de problemas econômicos, sociais e religiosos que eram consequências da guerra civil Espanhola na qual houve uma grande perseguição religiosa em que inúmeros padres e bispos foram terrivelmente assassinados. 

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                                                 Imagem da Guerra Civil Espanhola
Em 1943 Farnés decidiu entrar no Seminário Conciliar de Barcelona para estudar filosofia e teologia e foi ordenado presbítero no dia 19 de Março de 1950( Solenidade de São José). Nos primeiros cinco anos de seu presbiterado, foi vigário de inúmeras paróquias de seu país e pároco de uma comunidade em Tarragona. Desde quando estava estudando no Seminário, Farnés tinha uma grande predileção e um amor grande pela liturgia. 

Um Movimento Litúrgico se iniciou em Catalunha e se espalhou por toda a Espanha. Em Montserrat aconteceu o primeiro período do movimento litúrgico espanhol, com a celebração de um congresso litúrgico em 1915. Através da restauração do canto gregoriano houve uma forte renovação da vida litúrgica. Por isso, podemos denominar o movimento litúrgico espanhol como uma renovação litúrgico musical. A restauração do canto gregoriano correspondia a um novo espírito litúrgico que foi se desenvolvendo na Europa nos primeiros anos do Século XX.

O  trabalho de difusão do novo espírito litúrgico influenciou principalmente a vida litúrgica das abadias. Através da liturgia vivida o espírito de renovação se espalhou por toda a Igreja. 

Em 1943 surge o centro de Pastoral Litúrgica de Paris que foi extremamente decisivo para promover o espírito litúrgico europeu.  Ao mesmo tempo, um laboratório de investigação de ciências religiosas e de buscas adequadas para o tempo da época  vivia um momento brilhante e influente. 

Em todo este contexto de renovação aparece uma das figuras mais importantes da renovação litúrgica proposta pelo Concílio Vaticano II: Padre Bernard Botte, monge francês que foi o primeiro diretor do citado centro de Pastoral Litúrgica de Paris. Esse padre era um dos exegetas mais prestigiados no que se refere á história da liturgia e o padre que mais havia estudado o Traditio de São Hipólito, que descreve um dos métodos catecumenais das primeiras comunidades cristãs. Em seus escritos sobre o movimento litúrgico, ele apresenta uma descrição própria sobre a prática litúrgica no início do século XX e o que ocasionou a reforma conciliar:

" Para conhecer um movimento litúrgico é necessário entender qual é o seu ponto de partida. Como era a prática litúrgica no início do século XX? A Missa era celebrada por padres que tinham o costume de falar de modo bem baixo, apenas aqueles que estavam sentados na primeira conseguiam escutar o que o presidente da celebração falava. Na proclamação do Evangelho e o escutávamos com respeito, porém poucos eram os que entendiam a importância desse Evangelho proclamado. Não era possível compreender as solenidades e nem a utilização de determinadas cores nos paramentos e nas vestes litúrgicas, como a cor preta na missa de corpo presente. Os fieis pouco entendiam o mistério que estavam celebrando, pois o missal não estava disponível para todos. Começou-se a criar o hábito de rezar o rosário durante a celebração, pois da Missa em si não era possível compreender praticamente nada. A única oração que os fiéis faziam junto com o sacerdote eram realizadas após a Santa Missa, três ave marias, uma Salve Rainha e outras orações prescritas por Leão XIII. Nesse tempo não se comungava e não se via relação entre a comunhão e a missa. Podia se receber a comunhão antes da Missa, depois da Missa ou até mesmo no meio da celebração, mas nunca no momento previsto pela Liturgia.  Se aconselhava comungar antes da celebração e participar da Missa como uma forma de ação de graças. Isso pode até parecer estranho, porém é possível levar em consideração as ideias e normas referentes á celebração eucarística da época. A Missa já não era a oração da comunidade cristã, mas era praticamente destinada ao Clero. Os fiéis participavam apenas rezando suas devoções pessoais, e a eucaristia parecia ser uma simples devoção pessoal."

                                               
                                                            Padre Bernard  Botte
Na década de 50 houve uma série de iniciativas realizadas para provocar mudanças no cenário litúrgico da Igreja.  Justamente nesse período padre Farnés decide estudar liturgia em Paris no Instituto Superior de Liturgia, que naquele período era o mais importante de todos os demais institutos e seminários litúrgicos. Esse instituto tinha uma série de professores renomados:  o citado padre Botte, Pe Louis Bouyer, anielou, Martimort, Jounel, Chavasse, Vogel e todos esses foram os grandes mestres determinantes na orientação hodierna da liturgia, e foram importantes para o desenvolvimento do Concílio Vaticano II desempenhando um papel pre poderante na reforma conciliar.  O padre Farnés teve inúmeras aulas com Pe Bernard Botte, que foi essencial para a sua compreensão acerca da participação ativa na Missa e da necessidade de uma renovação.

                                           
                                               
                                                         Pe Farnés Scherer

Continua....

Traduzido e adaptado de: " Eucaristia en el Camino Neocatecumenal": http://eucaristiaenelcaminoneocatecumenal.blogspot.com.br/

                                                    




O Caminho Neocatecumenal continua evangelizando no Japão

Algumas pessoas pensam que o Caminho Neocatecumenal encerrou suas atividades no Japão. Isso é mentira. Mesmo com o desejo de interromper as atividades da realidade eclesial,  o itinerário de formação cristã é  cada vez mais ativo  no país. O Papa Bento XVI solicitou que o Neocatecumenato permanecesse no Japão sem nenhum tipo de interrupção, o Vigário de Cristo abençoou e sempre apoiou as iniciativas de evangelização das comunidades neocatecumenais. Essa é a verdade, e essa verdade elimina qualquer dúvida de que o Caminho esteja atendendo as solicitações da Igreja.

A família nesse vídeo( em inglês) foi envidada pelo papa Francisco como missionários para o Japão.


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

E se o que dizem sobre o Caminho Neocatecumenal fosse verdade?

Há muitas mentiras, boatos, suposições e impressões pessoais que são tidas como verdades absolutas por aqueles que dentro da Igreja se opõem ao Caminho Neocatecumenal e fazem críticas ao mesmo. Infelizmente essas pessoas prejudicam aqueles que tem interesse em participar do itinerário mas ao lerem as "críticas" na Internet ou a escutarem de alguém, acabam desistindo. Sim: em alguns casos essas acusações feitas a realidade eclesial podem até mesmo impedir que as pessoas que se afastaram da Igreja se reencontrem com Cristo e façam parte de uma comunidade cristã.

A grande maioria daqueles que criticam essa realidade eclesial esperam que a Igreja acabe com ela, que o Caminho Neocatecumenal deixe de existir. Seria isso possível?  

Para que um movimento, grupo, pastoral ou serviço seja desfeito pela Igreja e deixe de existir são necessárias duas coisas:

1) Que nesse movimento ou grupo se ensinem heresias ou aquilo que não está de acordo com a doutrina e fé católica: O Caminho Neocatecumenal "ensina" aquilo que a Igreja ensinou. A aprovação do Diretório Catequético e dos estatuto é garantia de conformidade com toda a Doutrina da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. O Diretório Catequético está repleto de citações do Catecismo da Igreja Católica, de documentos magisteriais e conciliares, de trechos da Sagrada Escritura e vale a pena ressaltar que ele foi minuciosamente analisado pela igreja.

2) Que esse movimento ou grupo não seja mais necessário para a Igreja em determinado momento:
As necessidades de evangelização ainda se fazem presentes e a Igreja ainda precisa exercer muito a sua ação missionária, e o Neocatecumenato é "necessário" justamente para isso. Milhares de famílias e comunidades se dispõem anualmente a evangelizar em qualquer país do mundo. O Caminho é uma excelente ferramenta que a Igreja pode utilizar para evangelizar em ambientes descristianizados.

Analisando esses dois pontos, podemos ter a certeza de que o itinerário de formação cristã se fará presente na Igreja durante longos anos.

No entanto vamos trabalhar com a suposição/hipótese de que todas as mentiras acerca do Caminho Neocatecumenal são verdadeiras, que os relatos exagerados sobre as experiências no itinerário são bem fundamentadas e que aqueles que fazem as críticas estão completamente corretos. Se fosse assim, poderíamos afirmar que o Neocatecumenato é uma realidade eclesial:

* Completamente Herética
* Com diversos erros comportamentais
* Desobediente a Igreja

Aqueles que fazem parte do Itinerário de formação cristã ou o conhecem de perto sabem que ele não é nada disso, mas justamente o contrário. No entanto se isso fosse verdade, como a Igreja agiria?

Atualmente é difícil encontrar erros graves nos novos movimentos e realidades eclesiais. Quando há uma gravidade muito grande em tais erros, a Igreja não tem outra opção senão acabar com tais realidades, como aconteceu com o movimento  'Sillon' condenado por São Pio X por ter relações com o socialismo, com a corrente  'Teologia da Libertação' condenada por São João Paulo II e Bento XVI  e mais recentemente com a congregação  'Menino Jesus de Gallinaro' excomungada pelo Papa Francisco por ensinar abertamente heresias. 

Os movimentos e realidades eclesiais surgidos no Concílio Vaticano II estão presentes em todo o  mundo e possuem uma influência enorme entre os leigos e acabar com alguns deles poderia se tornar um grande problema para a igreja. Exatamente por isso, a   Igreja trabalha com  a prática da correção fraterna e concreta, e não com a possibilidade de extinguir as suas realidades eclesiais. Se no Caminho Neocatecumenal houvesse algum erro de doutrina não tão grave, certamente o Santo Padre os Cardeais  fariam o possível para o corrigir, se houvessem erros comportamentais a Igreja também interviria e se fossem de fato desobedientes a Igreja mostraria com insistência a importância de se obedecer. A possibilidade de acabar com o itinerário seria quase inexistente.

Reafirmo que o Caminho Neocatecumenal, a Renovação Carismática Católica, as Novas Comunidades, o Opus Dei, os Focolares, as novas comunidades não são isentos de erros porém eles não possuem um grau elevado de gravidade.  Na grande maioria dos casos, os problemas nos citados movimentos não está  na essência deles em si, mas eles acontecem devido a debilidade e a fraqueza de seus membros, que não são anjos perfeitos que nunca erram e sim homens comuns.

As críticas e acusações contra o Caminho Neocatecumenal se espalham  de modo muito rápido na Internet e fazem muito "barulho", no entanto pode-se concluir que a grande maioria delas( digamos que (99,9999999%) não possui fundamento algum pois são feitas a partir de meras impressões pessoais, boatos, rumores, MENTIRAS e análises exageradas. Elas não se baseiam na verdade e por isso não são dignas de atenção.

domingo, 16 de outubro de 2016

Sobre o padre Enrico Zoffoli e suas considerações acerca do Caminho Neocatecumenal- Parte I

O Pe Enrico Zoffoli foi  importante para a Igreja na Itália entre as décadas de 40 e 70, é considerado por muitos um grande teólogo e escreveu muitos livros apologéticos, de espiritualidade e de teologia. 

O padre passionista dedicou alguns anos de seu sacerdócio para alertar a Igreja Católica sobre supostos erros, heresiais e problemas comportamentais que estavam presentes no Caminho Neocatecumenal. Escreveu diversas obras como: Heresias do Caminho NeocatecumenalCatequese Neocatecumenal e ortodoxia do Papa, e Verdade do Caminho Neocatecumenal. 

                                                    
                                                Algumas obras de pe Enrico
Sim, talvez o padre tivesse realizado essas críticas e assumido uma posição de oposição ao Neocatecumenato por uma boa intenção, além disso a realidade eclesial ainda estava se iniciando e até mesmo uma parte do clero não entendia muito bem o intuito da presença de um itinerário de formação cristã nas paróquias e acabam se deixando levar por meros boatos que eram espalhados. Porém, os juízos feitos pelo padre Enrico sobre o Caminho Neocatecumenal são completamente errados! Ao iniciar a leitura de uma das citadas obras do padre, é possível perceber que o que está escrito nelas e o que pe Enrico fala não condiz com a verdade. Sabemos que a aprovação definitiva do Papa ao Caminho Neocatecumenal se deu apenas em 2008, porém ainda naquela época a Igreja já apoiava e reconhecia o trabalho de evangelização realizado por essa realidade eclesial, e o grande problema de algumas obras de Pe Enrico é justamente esse: considerar herética uma realidade da Igreja, contrariando assim as autoridades competentes pelo reconhecimento do Caminho Neocatecumenal e até mesmo o Papa.

Nos citados livros de Pe Enrico, ele fez uma série de acusações contra o Caminho Neocatecumenal. Gostaríamos de colocar aqui algumas delas é mostrar como ele estava completamente errado.

Segundo o padre, no interior do Caminho Neocatecumenal se ensina que:

1) o homem, mesmo sofrendo as conseqüências do pecado original, não seja mais capaz de resistir ao mal e de fazer o bem: a sua liberdade e responsabilidade moral é indiscutível, contra o pessimismo luterano. ==> ERRADO

Resposta: Tal afirmação não pode ser tida como verdadeira, pois o maior intuito do itinerário de formação cristã é fazer com que o homem possa se converter. O anúncio do Kerigma, a vida em comunidade, a escuta da palavra de Deus e a participação o ajudam justamente a voltar a sua vida para o Senhor.

2) O homem não possui culpa nenhuma pelo pecado,o culpado pelo mesmos é o diabo. ==> ERRADO

Resposta: Essa é uma grande heresia, e se é heresia não pode estar na Igreja, logo, não está presente no Caminho Neocatecumenal. Os catecúmenos aprendem a reconhecer que satanás também age, porém ninguém ensina que a culpa dos pecados cometidos é dele, mas sim justamente o contrário. Em diversas etapas do itinerário os membros do mesmo sabem reconhecer que pecam e que a culpa de seus pecados é deles. Todos tem consciência de são pecadores e assumem os pecados cometidos, além de terem a certeza de que Cristo também os assumiu na cruz e sempre os perdoa.

3) O Homem não consegue mais lutar contra as suas próprias paixões e nem se esforçar para alcançar a santidade  ==> ERRADO.

Resposta: Sim! O homem não consegue lutar contra os próprios pecados e paixões... SOZINHOS! Mas com o auxílio de Cristo conseguem isto e muito mais. Se no Neocatecumenato se ensinasse que não é possível lutar contra as próprias paixões, não se veriam tantas pessoas nas comunidades que deixaram as drogas, a prostituição, uma vida mundana, o apego exacerbado pelo dinheiro... por amor a Cristo . Os catecúmenos, iluminados pela palavra de Deus, buscam a conversão sempre que possível.... porém eles são humanos e caem muitas vezes, porém recorrem ao auxílio de Cristo.

4) A conversão comporta  apenas o reconhecimento e a acusação dos próprios pecados com a esperança do perdão de Deus; e não exija, portanto, também, a contrição e o firme propósito de não pecar mais. ==> ERRADO.

Resposta: Seguindo a doutrina católica, se mostra que é necessário o arrependimento, a confissão e o desejo de não mais pecar.

5) religiosidade, fundada sobre a natureza e a razão do homem, não seja um verdadeiro e digno culto devido a Deus qual Criador e Providência, e não seja por isso a legítima e obrigatória etapa a alcançar, necessária para que o homem chegue a adorar o Deus vivo da Revelação hebraica-cristã.

Resposta: A religiosidade natural não é uma realidade essencialmente ruim, como o nome já diz ela faz parte da natureza do homem. Contudo o Cristianismo é muito mais do que uma mera "religiosidade" e os catequistas tentam de certo modo fazer com que se compreenda isso, pois Cristo espera aqueles que são os adoradores que o adorarão em espírito e verdade.

6)É falso e blasfemo afirmar que Jesus, Verbo encarnado, não tenha redemido a Humanidade pecadora, expiando as suas culpas com o Sacrifício da Cruz. ==> ERRADO

Resposta:Não há provas em nenhum livro e nem nas palavras de nenhum responsável pelo Caminho Neocatecumenal disso. Essa afirmação não é verdadeira porquê

a) No Caminho Neocatecumenal a cruz e o sacrifício de Cristo tem uma importância e um significado único e essencial.
b) Não haveria na celebração da palavra, na eucaristia e em praticamente todos os encontros do Caminho uma bela cruz 
c) Se os catecúmenos não acreditassem na remição feita por Cristo, a Sexta-Feira Santa seria um dia sem importância alguma. No entanto todos eles  participam com piedade da Ação Litúrgica da paixão do Senhor, que está inserida no Tríduo Pascal.
d) Quando se realiza o anúncio do Kerigma, se anuncia a ressurreição do Senhor e se esse anuncio é feito, é porque se acredita firmemente que antes da gloriosa Ressurreição de Cristo ele sofreu muito por amor na cruz. Se Kiko Arguello, Carmen ou Padre Mário não vissem na Cruz importância, se não vissem nela a remissão dos pecados não teriam gastado as suas vidas anunciando o Kerigma.

7) No Caminho Neocatecumenal Jesus não é tido como um modelo de vida ==> Errado

Resposta: Pe Zoffoli deve ter chegado á essa errônea conclusão ao ter escutado algum catequista dizer que a fé cristã não pode ser resumida a um moralismo! E isso está corretíssimo, e não é um ensinamento de Kiko ou de alguém do Caminho, mas de ninguém mais que o papa Emérito Bento XVI que disse essas mesmas palavras:

 http://blog.comshalom.org/carmadelio/7291-cristianismo-nao-e-moralismo-afirma-o-papa-a-seminaristas

Continua nas próximas publicações....

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